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segunda-feira, dezembro 2, 2024
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Receita Federal vai investigar origem de ouro apreendido em aeronave em Cuiabá

PF encontrou 8kg de ouro sendo transportado por funcionário de mineradora no Pará

PF encontrou 8kg de ouro sendo transportado por funcionário de mineradora no Pará

O delegado da Polícia Federal em Cuiabá, Daniel dos Anjos Pereira, mandou a Receita Federal analisar as notas fiscais da Fênix DTVM, apresentadas como prova de que os 8 kg de ouro apreendidos em Cuiabá na última quinta-feira (25.07) pertencem à empresa. O despacho data da última quinta (25.07).

A diretora de operações da empresa prestou depoimento logo após a prisão do piloto e do copiloto, que foram detidos por conta de um voo clandestino que trouxe o ouro de Redenção, no Pará, para Cuiabá. O vendedor do ouro, representante da empresa Tucan Mineração, apresentou notas fiscais da compra do ouro que totalizaram R$ 5,8 milhões. 

Segundo a PF, foram encontradas irregularidades na documentação apresentada pelo vendedor. 

“A Nota Fiscal apresenta como cidade do vendedor o município de DUQUE DE CAIXAS, porém, no Estado de Mato Grosso, o que é inexistente. E, ainda, o município de origem é a cidade de GOIÂNIA, todavia, os pilotos afirmaram que vieram de REDENÇÃO/PA. Derradeiramente, o avião clandestino foi contratado pelo vendedor e o ouro ainda lhe pertencia, razão pela qual há eventual conexão entre o ouro e a sua entrega através de voo clandestino”, diz trecho do despacho do delegado.

A PF também afirmou que não consta a prova da regularidade da primeira aquisição do ouro produzido, que deveria incluir um recibo de venda e a declaração de origem do ouro.

Em depoimento à PF, a diretora de operações da Fênix DTVM afirmou que a empresa não havia pagado pelo ouro e que, com isso, a posse ainda era da Tucan Mineração. Além do funcionário da Tucan Mineração, do piloto e do copiloto, que foram presos, havia também um Coronel da Polícia Militar do Pará no voo interceptado pela polícia de Mato Grosso. 

A empresa Fênix DTVM pertence ao empresário Rodolpho do Carmo Ricci, investigado na Operação Hermes como um dos compradores de mercúrio ilegal. A operação foi deflagrada em 2023 pela Polícia Federal.

Soltura dos pilotos

A Justiça Federal revogou a prisão do piloto Hamilton Lopes da Conceição e do copiloto Luiz Fellype Messias Castro, que foram presos na última quinta-feira (25.07) após serem flagrados com ouro avaliado em mais de R$ 5,8 milhões, em um avião que fez um pouso forçado em Cuiabá.

A revogação da prisão ocorreu em audiência de custódia realizada na sexta-feira (26), pelo juiz federal Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza. A dupla foi presa pela Polícia Federal, que constatou a apreensão de 8 kg de ouro.

O voo era clandestino e tinha saída de Redenção, interior do Pará. Não havia plano de voo e a aeronave estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) vencido.

Fonte: VGN

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