Dono de um restaurante de comida japonesa em Cuiabá foi condenado pela Justiça a pagar R$ 64 mil por fraude de energia. O empresário chegou a questionar o valor cobrado pela empresa, que flagrou o desvio de energia em 2022.
De acordo com as informações divulgadas à imprensa, ele é reincidente. “Nossa equipe constatou o furto de energia no local duas vezes. No restaurante o medidor era fraudado, uma conduta que as equipes do Centro de Inteligência de Combate a Perdas estão muito atentas. Isto lesa de forma impactante clientes e o estado. Para se ter uma ideia, o desvio neste caso gerou um prejuízo estimado de quase R$ 11 mil só em impostos que deixaram de ser pagos”, explicou o gerente de combate a perdas, Luciano Lima.
Juiz da 3ª Vara Cível de Cuiabá Edna Ederli Coutinho, declarou que a concessionária provou a presença das irregularidades e que os valores cobrados pela recuperação do consumo são legais. Afirmou também que o consumidor deve arcar com os custos e despesas do processo.
“Condeno a parte autora ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil”, detalhou a magistrado na decisão.
Como denunciar
A Energisa, em parceria com a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança do Estado, está intensificando fiscalizações e operações em residências, comércios e indústrias que apresentam incoerência no consumo.
Esses dados são fornecidos pelo Centro de Inteligência Contra Furtos da concessionária. O departamento é responsável por monitorar e identificar casos de fraudes de energia, a partir do cruzamento de dados. Porém, quando um cliente identifica uma fraude, ele também pode denunciar. A denúncia pode ser feita de forma anônima pelos canais de atendimento da empresa.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais de atendimento: Call Center 0800 646 4196 (ligação gratuita), em uma das agências de atendimento, na assistente virtual Gisa (opção 15), ou no site da Energisa.
Fonte: GD