Vendas no comércio paulista em março subiram 6,8% frente a 2022, segundo a FecomercioSP. Supermercados e farmácias são destaque
As vendas do comércio varejista no estado de São Paulo acumularam R$ 281 bilhões no primeiro trimestre e tiveram o melhor desempenho para um mês de março em 15 anos, de acordo com novos dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), obtidos pelo Metrópoles.
O resultado do trimestre completo representa uma alta de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2022, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela FecomercioSP.
O mês de março teve o maior volume de vendas mensal da série histórica da pesquisa, iniciada há 15 anos. O varejo paulista teve faturamento de R$ 101,26 bilhões no mês, alta de 6,8% na comparação com março de 2022.
Farmácias, supermercados e concessionárias são destaque
Quase todas as atividades pesquisadas apresentaram alta. Os destaques em março foram “Farmácias e perfumarias” (alta de 23,1% em março frente a 2022), “Concessionárias de veículos” (22,1%), “Autopeças e acessórios” (15,6%) e “Supermercados” (12,7%).
A atividade de supermercados também teve o maior faturamento do mês, chegando a R$ 34,2 bilhões em vendas.
“A melhora no poder de compra causou efeito imediato no segmento, uma vez que as pessoas voltaram a comprar marcas de melhor qualidade, cujo consumo foi limitado pela pandemia”, diz a FecomercioSP em nota.
Além do varejo, serviços batem recorde na capital
O bom resultado no varejo foi visto também nos serviços, segundo a Fecomercio. Outra pesquisa da instituição voltada somente à capital paulista mostrou que o faturamento do setor de serviços na cidade de São Paulo chegou a R$ 61,1 bilhões em março, o melhor desempenho em 13 anos.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), indicador mensal de serviços no âmbito municipal. Um destaque foi o turismo, que chegou a quase R$ 1,7 bilhão em faturamento na cidade no mês de março e avançou 128% na comparação com o mesmo período de 2022.
O crescimento no setor de serviços na capital paulista também se deve, segundo a FecomercioSP, a uma melhora na massa de rendimento real da população, impulsionada por inflação menor e alta do salário mínimo.
Fonte: Metrópoles