Gabriela Varconti foi socorrida à unidade de saúde no dia 22 de julho, mas morreu três dias depois com suspeita de traumatismo craniano.
Vítima chegou a ficar internada no HMC, mas morreu.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp) concluiu o inquérito sobre a morte da reeducanda transexual Gabriela Varconti, de 37 anos, brutalmente espancada na semana passada, na Penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, e indiciou três detentos pelo crime.
Os autores foram indiciados por homicídio qualificado com a qualificadora de impossibilidade de defesa da vítima no momento do crime. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual nesta quarta-feira (31).
A investigação da DHPP apontou que o crime teve como motivação o fato de os autores acreditarem que a Gabriela repassava informações do dia-a-dia da penitenciária a policiais penais e à direção do presídio.
A presa foi socorrida no dia 22 de julho ao pronto socorro de Várzea Grande, onde ficou internada em estado grave e evoluiu para óbito três dias depois, com suspeita de traumatismo craniano. A causa da morte será confirmada após conclusão da perícia.
Com o óbito da detenta, a investigação, que inicialmente foi instaurada como homicídio tentado, passou a ser tratada como homicídio consumado. No dia da tentativa de homicídio, dois presos foram detidos em flagrante pelo crime.
Diversas oitivas foram realizadas na penitenciária para o esclarecimento do crime e a apuração descartou que a motivação tenha sido transfobia.
Fonte: ReporterMT