Home Nacional Políticos e intelectuais pedem que Lula conceda asilo político a Assange

Políticos e intelectuais pedem que Lula conceda asilo político a Assange

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Lula e Julian Assange (Foto: Reuters | Reprodução)

O esforço em defesa de Assange contribuirá para marcar a posição humanitária do governo brasileiro no mundo, afirmam os signatários da carta a Lula

247 – Um grupo de cientistas, jornalistas, professores, ex-ministros e sindicalistas irá entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma carta pedindo que o Brasil conceda asilo político ao australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O documento conta com a assinatura de 2.897 pessoas, dentre as quais o fotógrafo Sebastião Salgado, o jornalista Juca Kfouri, , os pesquisadores da Fiocruz Renato Cordeiro e Alvaro Nascimento, os ex-ministros José Gomes Temporão (Saúde), Sérgio Machado Rezende (Ciência e Tecnologia) e Ana de Hollanda (Cultura), a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) e o neurocientista Sidarta Ribeiro e a jornalista Hildegard Angel, do Brasil 247 e do Instituto Zuzu Angel .

“Diante dos fatos recentes envolvendo a extradição para os EUA —onde Assange poderá ser condenado a até 175 anos de prisão por revelar fatos verdadeiros a respeito daquele país— um conjunto de profissionais, lideranças da sociedade civil e entidades iniciaram um movimento via redes sociais visando construir uma saída humanitária para o caso, hoje acompanhado de perto por toda a comunidade internacional”, diz trecho da carta.

No documento, o grupo propõe que Lula promova um esforço internacional “junto a outros países” para obter a aceitação do asilo político por parte do governo inglês —Assange está em uma penitenciária de segurança máxima na cidade de Belmarsh, na Inglaterra.

“Acreditamos que, independentemente do resultado, este esforço vigoroso em defesa de Assange contribuirá para marcar ainda mais a posição humanitária e progressista do governo brasileiro no mundo, como tem sido a nossa marca desde 1º de janeiro de 2023”, afirma o documento.

Fonte:Brasil 247