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Médicos, advogados e despachantes são alvos da PF por fraudes no seguro DPVAT

Montagem/RepórterMT

Mandados são cumpridos em endereços residenciais e profissionais dos alvos, bem como as unidades de saúde de onde partiram os prontuários.

Operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (25).

Médicos, advogados e despachantes são alvos da Operação Sem Franquia, deflagrada nesta quinta-feira (25), pela Polícia Federal nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Jangada. O objetivo é apurar um suposto esquema de fraude em documentos do Seguro DPVAT. De acordo com a Polícia Federal, a operação evitou um prejuízo estimado de R$ 500 mil aos cofres públicos.

Em nota, a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) disse que a operação investiga 37 fraudes em pedidos de indenização realizados na Capital. Equipes da Polícia Federal estiveram mais cedo no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) para dar cumprimento às ordens judiciais.

Conforme a ECSP, foram entregues aos agentes oito prontuários médicos que foram requeridos.

Conforme a Polícia Federal, são apurados outros 42 pedidos fraudulentos de liberação do seguro protocolados pelos advogados e por despachantes em Várzea Grande.

A investigação foi iniciada em novembro do ano passado, a partir de uma denúncia da Centralizadora Nacional do DPVAT (CEVAT), órgão operado pela Caixa Econômica Federal, que relatou vários pedidos com boletins de ocorrência e prontuários médicos com indícios de falsidade.

As ordens judiciais foram cumpridas nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, bem como nos hospitais responsáveis pela expedição dos prontuários médicos apresentados.

O seguro DPVAT é um banefício pago às vítimas de acidentes envolvendo veículos automotores com a finalidade de oferecer assistência, não importando de quem seja a culpa do acidente.

A investigação teve o apoio da Cooperação Técnica do SNA (Sistema Nacional de Auditoria do SUS), prestada pelo Serviço de Auditoria do DenaSUS em Mato Grosso, e da Auditoria Geral do SUS (AGSUS/SES/MT).

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), mas ainda não obteve retorno.

Veja abaixo a íntegra da nota da Empresa Cuiabana de Saúde Pública:

A Empresa Cuiabana de Saúde Pública esclarece:

– A ação desencadeada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 25 de julho diz respeito a supostas fraudes em 37 pedidos de indenizações do seguro de acidente, o DPVAT.

– A fraude não envolve a Secretaria Municipal de Saúde nem a Empresa Cuiabana de Saúde Pública. A ECSP entregou todos os documentos solicitados pela polícia, que são 8 prontuários.

– A Empresa Cuiabana está à disposição para auxiliar nas apurações e frisa que vai aguardar a conclusão das investigações, e caso sejam constatadas irregularidades dentro do HMC, as medidas cabíveis serão tomadas.

Fonte: RepórterMT

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