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terça-feira, maio 13, 2025
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Idoso deixado em calçada é levado para asilo

O idoso de 76 anos, que foi deixado na calçada de uma casa em Montenegro no último final de semana, foi encaminhado para um asilo. O caso, que gerou grande repercussão devido a divulgação de um vídeo nas redes sociais, vem tendo o acompanhamento do Ministério Público, Conselho Municipal do Idoso e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

De acordo com a promotora de justiça, Daniela Tobaldini, foi feito o registro policial, por abandono de incapaz, e a Polícia Civil está investigando, com o MP aguardando a conclusão do inquérito. E para a proteção do idoso, por se encontrar em situação de risco, ocorreu a intervenção do Ministério Público, sendo instalado um expediente com o acionamento da rede de entidades que prestam auxílio. Se necessário, a promotora diz que o MP tomará providências judiciais, com relação à responsabilização pelo abandono por parte de familiares.

Segundo com a secretária municipal de habitação, desenvolvimento social e cidadania, Josi Paz, o município comprou vaga numa instituição de longa permanência do idoso (ILPI), atendendo solicitação de um dos filhos.

O fato ocorreu no início da tarde de sexta-feira passada, por volta de 12h15, quando um dos filhos deixou o pai em uma cadeira de praia, com duas sacolas, no portão da casa do irmão, em um residencial próximo ao 5º BPM. O idoso, que tem dificuldades de locomoção devido a um AVC, foi depois acolhido pelo outro filho.

A Polícia Civil já tomou o depoimento de familiares. Conforme foi apurado, um dos filhos entrou com processo contra o irmão, alegando falta de apoio físico e financeiro. Em 4 de agosto foi emitida uma ordem judicial solicitando o abrigamento do idoso em ILPI, com o processo de compra de vaga estando em andamento pelo município, quando aconteceu o episódio, que seria decorrente da desavença entre irmãos.

O Conselho Municipal do Idoso (CMI) realizou uma reunião extraordinária na última terça-feira para debater o tema, acionando o setor jurídico, cobrando a responsabilização. Segundo o presidente do Conselho, Alexsander Alves dos Santos, serão acompanhados os desdobramentos do caso.

Fonte: Jornal Ibiá

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