Kelvin Tavares da Cruz, de 29 anos, morreu após ser atropelado — Foto: Arquivo pessoal
Kelvin Tavares da Cruz, de 29 anos, estava trabalhando quando o acidente ocorreu. O motorista do carro foi preso. Ele já responde por outro homicídio na condução de veículo, segundo a polícia.
Um entregador por aplicativo morreu após ser atropelado por um carro desgovernado na Avenida do Espigão, no Bairro Tijucal, em Cuiabá, na noite desse domingo (28). Kelvin Tavares da Cruz, de 29 anos, estava trabalhando quando o acidente ocorreu.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava parada com a moto em um estacionamento, próximo a faixa de pedestre, quando um carro colidiu imprudentemente no veículo.
Kelvin foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde não resistiu aos ferimentos e foi a óbito horas depois.
Testemunhas afirmaram que o carro estava em alta velocidade — Foto: Divulgação
Antes de ser socorrido, o jovem chegou a mandar um áudio para colegas de trabalho, afirmando que estava com muita dor e que respirava com dificuldade.
A polícia informou que o motorista do carro foi detido e encaminhado à Central de Flagrantes. Ele já responde por outro homicídio na condução de veículo automotor, segundo a polícia.
Moto da vítima ficou destruída — Foto: Divulgação
Ao g1, o tio de Kelvin, Lucil Gonçalo de Amorim, contou que o sobrinho fez uma entrega e parou a 50 metros do local para ligar o aplicativo, momento em que foi atingido pelo carro, sofrendo quatro fraturas em uma das pernas e, posteriormente, duas paradas cardíacas.
Segundo Lucil, o motorista do carro estava com sinais de embriaguez.
“Estamos desolados. Toda a família, mãe, tios, primos, todos abalados com o que aconteceu. Ele trabalhava como entregador junto com a esposa, estavam construindo a vida deles. Recentemente, compraram a casa deles, mobilharam. É muito triste”, lamentou.
Além da esposa, Kelvin deixa dois filhos, com idades entre 4 e 8 anos.
A Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) investiga o caso.
Por G1mt