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quinta-feira, novembro 13, 2025
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Entenda como “célula de sobrevivência” salvou jovem soterrada por carga de serragem

Ana Paula Figueiredo Maria Eduarda Ely/RBS TV e Arquivo Pessoa

Estrutura reforçada do carro e tipo de carga foram fundamentais para que a motorista permanecesse viva durante o soterramento

A jovem Eduarda Corrêa, de 23 anos, sobreviveu após ficar cerca de duas horas soterrada por uma carga de serragem que caiu sobre seu carro, em um grave acidente na alça de acesso à BR-448, em Porto Alegre (RS). O caso aconteceu quando uma carreta tombou e despejou toda a carga sobre o veículo em que ela estava.

Apesar da gravidade do acidente, Eduarda foi resgatada com vida e consciente. Segundo os bombeiros, ela conseguiu ligar para os pais e o noivo durante o soterramento e recebeu atendimento logo após ser retirada. Seu estado de saúde é estável, e ela segue internada sem previsão de alta.

Especialistas afirmam que a chamada “célula de sobrevivência” uma estrutura reforçada composta por colunas, portas e teto do veículo foi crucial para evitar que o carro fosse completamente esmagado pelo peso da carga.

“O tombamento ocorreu sobre um veículo com habitáculo de proteção. Essa célula é reforçada e protege os ocupantes em casos de capotamento ou compressão, como o que aconteceu”, explica o médico Ricardo Hegele, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego no Rio Grande do Sul (Abramet-RS).

Apesar de o carro ter sido praticamente destruído por fora, a cabine onde Eduarda estava manteve sua integridade. Com os vidros fechados, formou-se uma espécie de bolha de ar dentro do veículo, o que permitiu que a jovem continuasse respirando até a chegada do resgate.

Carga de serragem também ajudou

Outro fator que contribuiu para o desfecho positivo foi o tipo de carga: a serragem, apesar de pesada, é um material mais leve e poroso do que cargas sólidas, o que reduziu o risco de esmagamento total e permitiu a circulação de ar dentro do carro.

O resgate durou aproximadamente duas horas e contou com a atuação de equipes especializadas dos bombeiros, que trabalharam cuidadosamente para remover a carga e preservar a integridade da vítima.

Segundo relato do noivo de Eduarda, ela sofreu apenas um arranhão na testa e estava consciente durante todo o atendimento. O caso chama atenção pelo desfecho positivo diante de um acidente com alto potencial de fatalidade.

Fonte: Folha do Estado

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