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Do tamanho de São Paulo, maior cratera formada por asteroide na América Latina fica em Mato Grosso

O Estado de Mato Grosso abriga a maior cratera já formada por um asteroide na América do Sul. O corpo celeste atingiu a superfície terrestre 250 milhões de anos atrás e causou uma cicatriz de 40 quilômetros de diâmetro, cerca de 1,3 mil quilômetros quadrados. Dentro da cratera caberia a região metropolitana de São Paulo.

A área de colisão do asteroide está entre três cidsdes de Mato Grosso, que abriga 60% da cratera, e três cidades de Goiás. 

A cratera de Araguainha vista por satélite  — Foto:  Reprodução do Satélite Landsat/ETM+

De acordo com o último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Araguainha é quarto município menos populoso do Brasil, com apenas 1.010 habitantes. Segundo o IBGE, a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 13.8%, em 2021.

Isto porquê, segundo uma reportagem publicada pela BBC Brasil, a principal fonte de renda é o serviço público. Em 2018, ano de publicação da matéria, um em cada cinco moradores eram funcionários públicos. À época, o turismo não era fomentado na cidade.

Em 13 e 14 de setembro deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) foi até o município para uma inspeção que avaliará possíveis impactos socioambientais decorrentes da implantação da rodovia estadual MT-100 que pode afetar a região.

A implantação da rodovia deve fomentar o turismo na região.

Uma das pautas tratadas com o prefeito da cidade, Francisco Gonçalves Naves, foi a criação de um geoparque na região. O Domo é um dos sítios geológicos brasileiros que figuram na lista “The first 100 IUGS Geological Heritage Sites”, promovida pela International Union of Geological Sciences (IUGS), o que o torna mais atrativo para ecoturismo.

Domo de Araguainha, que fica entre GO e MT, foi criado pelo impacto de um asteroide  — Foto: Divulgação/J. Sanchez

O Domo

O termo “domo” é utilizado em referência aos círculos formados pelas montanhas localizadas na região central do município. A colisão que ocorreu há 250 milhões de anos, na primeira fase da era Mesozoica, pode ter provocado a maior extinção de vida na Terra, apontam alguns estudos.

Na época os dinossauros ainda não existiam. “Quando o asteroide atingiu a região em que hoje está Araguainha, havia répteis e anfíbios. No período, alguns peixes estavam começando a rastejar”, explica Alvaro Crósta, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No entanto, acredita-se que o impacto causado por este asteroide foi maior que aquele que exterminou os dinossauros. A colisão teria destruído tudo que estava a um raio de até 250 quilômetros.

Do Repórter MT

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