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Defensoria cita “prisão ilegal” quer afastamento de PMs em Cuiabá

Reprodução

Representação foi formalizada junto ao comandante-geral; defensor e procurador foram presos em bar

Confusão em bar teve procurador, defensor e tornozelado detidos

A defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane de Castro, pediu que o comandante-geral da Polícia Militar, Alexandre Mendes, afaste de imediato os policiais envolvidos na prisão de um defensor e de um procurador do Estado, na noite do dia 3 de julho, em um bar de Cuiabá. 

Estivemos em reunião com o comandante para que os fatos sejam devidamente apurados e os autores responsabilizados

A confusão ocorreu no Restaurante Tatu Bola Bar, localizado na Praça Popular, na Capital. O defensor detido durante a abordagem policial afirmou que os PMs usaram de truculência contra ele, o procurador do Estado e um morador de rua. Eles não tiveram os nomes divulgados.

Luziane se reuniu com o coronel na manhã desta sexta-feira (12) e formalizou uma representação.

Dentre as solicitações estão a instauração de procedimento administrativo para apuração dos atos cometidos pelos policiais envolvidos na operação, visando a responsabilização pelas condutas arbitrárias e truculentas, além do afastamento cautelar e provisório dos oficiais, até que se conclua o procedimento administrativo.

A representação também será protocolada junto ao Ministério Público Estadual.

“Estivemos em reunião com o comandante para que os fatos sejam devidamente apurados e os autores responsabilizados. Reforçamos a nossa confiança na Polícia Militar e, por isso, também discutimos a formalização de parcerias, para que a Defensoria participe do curso de formação dos oficiais, oferecendo capacitações”, afirmou a defensora. 

Alexandre Mendes disse que a atitude dos oficiais envolvidos “não representa a instituição” e que está acompanhando o caso pessoalmente, cobrando rigor nas investigações.

“As imagens são claras, inclusive do restaurante, e não deixam dúvidas de que os policiais se excederam no trato com as pessoas e na condução da situação”, afirmou.

“Reafirmo nosso respeito e nossa admiração por todos os profissionais da Defensoria e da Procuradoria. A Polícia Militar quer esclarecer o fato ocorrido e não aceita qualquer tipo de conduta desse tipo”, acrescentou.

O caso vem sendo conduzido pela Corregedoria da Polícia Militar. O procurador-geral do Estado, Francisco Assis, disse confiar na apuração dos fatos.

“Saímos com a certeza de que os fatos serão apurados com o rigor e a imparcialidade necessária, o que nos dá um conforto muito grande”, completou.

Fonte: MidiaNews

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