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Após condenação por estupro, defesa de Prior fala em ‘injustiça’ e diz que vai recorrer

Foto: Reprodução/Instagram

A decisão da Justiça de São Paulo foi divulgada hoje e confirmada por Maira Pinheiro, advogada da vítima

Os advogados de defesa do influenciador Felipe Prior reclamaram, nesta segunda-feira (6), do vazamento da notícia sobre a condenação de seu cliente a seis anos de prisão por um estupro que teria sido cometido em 2014. A decisão da Justiça de São Paulo foi divulgada hoje e confirmada por Maira Pinheiro, advogada da vítima, por meio de uma publicação nas redes sociais.

Em nota, a defesa de Prior cita a palavra “injustiça” e diz que vai recorrer da decisão.

“Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de Justiça”, diz trecho da nota.

“A sentença será objeto de apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual”, prossegue.

“Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal brasileira, que preconiza que ‘ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória’, para que não se incorram em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país”, conclui.

A ação, de 2020, corre em segredo de Justiça, e a condenação é em primeira instância. Prior ainda não se pronunciou e pode recorrer em liberdade.

Vale lembrar que, na época em que a denúncia foi feita, Prior se defendeu e negou que tenha cometido estupro: “Sou inocente”.

Fonte: R7

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