Paulo Moreno Neto (vulgo “Paulista”) foi condenado pelo Tribunal do Júri de Cuiabá a 12 anos de prisão pelo homicídio de Pedro Paulo Saldanha da Silva, ocorrido no ano de 2009. Ele se juntou com outros criminosos para executar a vítima por ter sido “dedo-duro”. Os comparsas de Paulo já foram condenados a 21 anos de prisão pelo crime.
De acordo com os autos o crime ocorreu em julho de 2009 numa via de acesso ao assentamento Lagoa Azul, próximo à região do Barreiro Branco, no Coxipó do Ouro. O julgamento ocorreu nessa quinta-feira (13).
Os jurados não reconheceram qualquer argumento da defesa que pudesse justificar a absolvição de Paulo. Eles rejeitaram a tese de participação de menor importância e mantiveram a qualificadora de motivo torpe.
O juiz Ricardo Frazon Menegucci, que conduziu o julgamento, calculou a pena de Paulo em 12 anos de prisão em regime fechado, considerando o motivo torpe.
O caso
Os suspeitos traficavam drogas no bairro Araés e a vítima mantinha um vínculo de amizade e como ‘cliente’. Pedro teria se envolvido em uma desavença entre Douglas e outra pessoa. Conforme apurado, Douglas e um outro homem, parente dele, tinham uma disputa na comercialização de drogas. Pedro teria dito a este parente de Douglas, que o traficante pretendia matá-lo.
O homem então procurou Douglas para tirar satisfações sobre essa “jura de morte” que ele teria feito. Por causa disso Douglas se juntou com Paulo, com Júlio e com um adolescente de 17 anos e planejaram a morte da vítima, que consideraram um “cagueta ou dedo duro”.
No dia dos fatos, os suspeitos atraíram Douglas para uma armadilha. Eles passaram no bar do pai do adolescente, onde a vítima estava, e a convidaram para consumir bebidas alcoólicas e drogas em outro local. Ele seguiram em um carro até um local ermo, onde executaram Pedro com facadas e tiros.
Fonte: GD