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Três são presos por sequestrar e matar jovens em MT; polícia busca pelos corpos

Três pessoas foram presas, na manhã desta terça-feira (5), suspeitas de sequestrar, torturar e matar dois homens durante um rodeio na cidade de Arenápolis (258 km ao médio-norte de Cuiabá), em julho deste ano. Os alvos são membros de uma facção criminosa atuante na região. Corpos das vítimas ainda não foram encontrados.

Conforme as informações, S.S.Rios, natural da Bahia, e M.V., do Maranhão, estavam morando e trabalhando na cidade de Nova Marilândia. Eles desapareceram e a família procurou a polícia da cidade para registrar o caso.

Após uma série de diligências, quebras de sigilo e coleta de dados, a equipe chegou até os responsáveis pelo crime, cometido a mando da facção, que apontou os homens como supostos membros de uma facção rival.

Consta na investigação que S. e M. foram sequestrados no rodeio de Arenápolis, levados para uma obra inacabada e sofreram tortura. Depois, foram assassinados com golpes de faca. Os corpos foram levados para uma região de mata e abandonados.

“Ao longo de quatro meses de intensa investigação, acumulamos diversas evidências, incluindo o acesso a imagens de .S. M. capturados momentos antes de serem submetidos à tortura e assassinato. Estabelecemos uma força-tarefa, contando com o apoio da Delegacia Regional de Nova Mutum e essa união de esforços nos possibilitou reunir informações cruciais para a individualização das condutas dos criminosos”, pontuou o delegado Hugo Abdon.

Mandante presa

Segundo a polícia, a mandante é uma mulher de 28 anos, presa ao lado de outras duas pessoas, de 30 e 18 anos. Ela ainda é responsável pelo tráfico de drogas na região. Os outros presos eram ‘disciplina’ da facção.

“A equipe da Polícia Civil de Arenápolis continua firmemente empenhada em localizar os corpos de S.R. e M.V., que permanecem desaparecidos até o momento”, explicou o delegado Hugo Abdon.

Todos os alvos têm extensa ficha criminal e parte deles foi presa anteriormente. Os investigados responderão por homicídio triplamente qualificado, tortura e participação em organização criminosa. Dois ainda seguem foragidos.

Redação do GD/Reprodução

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