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Puxado pela batata e pelo feijão, preço da cesta básica cai pela 3ª semana seguida em Cuiabá

Cuiabá segue em ritmo de queda no preço da cesta básica na terceira semana de setembro, dessa vez, de -0,89% sobre a semana anterior, acumulando, assim, uma retração de -1,41% nas últimas 3 semanas e atingindo o valor médio de R$ 735,10. O levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra que as maiores variações partiram do feijão (-5,22%), batata (-4,94%) e tomate (-2,57%), todos em recuo.


Os dados do instituto mostram, ainda, que apesar dos consecutivos recuos, o preço atual está superior em 5,61% no comparativo com o mesmo período do ano anterior, quando custava R$ 696,06.

A retração no preço pela terceira semana consecutiva, além da queda em 10 dos 13 alimentos que compõem o mantimento, é considerada positiva pelo superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, uma vez que favorece o consumo familiar. “O recuo contínuo de alguns itens, como o leite e açúcar, que está há 6 e 4 semanas em queda, respectivamente, geram grandes impactos no consumo, já que são importantes na alimentação das famílias”, afirma.


Com relação ao feijão, a análise do IPF-MT revela que o item atingiu o preço médio de R$ 7,78/kg após 3 quedas consecutivas no valor, o mais baixo desde a última semana de novembro de 2022. Ainda conforme o instituto, o recuo de pouco mais de 5% tem relação com o aumento da oferta do grão, ao passo em que a demanda permanece a mesma.


Já a batata, também em sua terceira queda semanal consecutiva, mostra o preço médio de R$ 4,45/kg, valor 6,85% menor que o verificado no mesmo período do ano passado. O recuo semanal, de quase 5%, está atrelado ao aumento da oferta, com clima favorável e com safra de inverno se intensificando.


O superintendente da federação destaca, ainda, que “a verificação do custo de alimentação está diretamente conectada à análise de custos de vida. Os recuos semanais nos preços da cesta básica geram uma avaliação importante e positiva, visto que as consecutivas quedas reduzem os impactos de possíveis aumentos futuros”.


É o caso do tomate, que tem sua queda de 2,57% no preço relacionado ao clima mais quente, que proporciona uma maturação mais acelerada do fruto, aumentando a oferta e influenciando no preço nas gôndolas. O recuo no seu valor, no acumulado de suas semanas, já chega a 6,64% no período.

Fonte: GD

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