A defesa de Érika de Souza Vieira Nunes nega as acusações e tenta provar a inocência da cuidadora
Nesta quarta-feira (24), completa uma semana que Érika de Souza Vieira Nunes, 42 anos, foi presa acusada de furto mediante fraude e desrespeito ao cadáver, após levar Paulo Roberto Braga, 68 anos, a uma agência bancária para sacar um empréstimo de R$ 17 mil, em Bangu, na zona oeste do Rio, no último dia (16).
A mulher, que se diz sobrinha do idoso, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva (sem prazo), durante audiência de custódia, na última quinta-feira (18). A defesa nega as acusações de que ela sabia que o idoso estaria morto e tenta provar a inocência dela.
No entanto, o delegado Fábio Luis da Silva, da 34ª DP (Bangu), que está à frente do caso, apura se a suspeita teria cometido outros crimes, como omissão de socorro.
Segundo as investigações, o idoso entrou já morto na agência bancária. O corpo de Paulo Roberto foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal), mas a perícia preliminar foi inconclusiva. A causa da morte foi broncoaspiração seguida de parada cardíaca. mas o horário exato da morte não foi detectado.
Paulo havia recebido alta hospitalar no dia anterior à morte dele. O idoso tinha ficado internado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro, durante uma semana, devido a uma pneumonia.
A defesa de Érika disse acreditar que a vítima tenha falecido no interior do banco. Para a advogada Ana Clara de Souza, a cliente não teria percebido que o tio estava morto, por estar dopada de medicamentos controlados para a depressão.
Fonte: R7