30.9 C
Mato Grosso
sábado, setembro 7, 2024
spot_img
HomeInternacional‘Passaram-se duas semanas e ainda cheira a morte’, diz correspondente ao visitar...

‘Passaram-se duas semanas e ainda cheira a morte’, diz correspondente ao visitar casa em que avó e neta foram queimadas vivas em Israel

Jornalista português em Israel mostra kibutz atacado pelo Hamas no dia 7 de outubro.

Um correspondente em Israel mostrou a destruição em um Kibutz de Israel, Nir Oz, que foi atacado pelo Hamas no primeiro dia da guerra, 7 de outubro. O jornalista português Henrique Cymermann, que tem mais de 20 anos de carreira em coberturas internacionais e vive em Israel desde a adolescência, mostrou a área destruída pelos terroristas.

Cymermann revelou que já conhecia a região anteriormente, por tê-la visitado meses atrás, e disse se tratar de um local onde viviam muitos brasileiros, argentinos, chilenos e latinos em geral. Ele revelou que no dia do ataque do Hamas, a vida transcorria normalmente com os moradores nas ruas até que todos foram surpreendidos pelo grupo terrorista armado, e correram para tentar se proteger.

“No dia 7 de outubro, o maior massacre que eu já vi na minha carreira, que tem mais de 25 anos, aconteceu uma tragédia”, contou. Veja o vídeo.

“Aqui realmente não teve tempo. Eles correram para os seus refúgios e fecharam as suas portas. E na casa de uma senhora, Carmela, ela havia ficado com a sua neta, que é autista, a aguardar uma babá. Ela ficou com a menina e correu para o refúgio. Mas ela começou a ouvir vozes. O Hamas começou a invadir as casas”, relatou.

Cymermann segue com o relato sobre a casa destruída que mostrou.

“Eles perceberam que não podiam entrar, arrombaram a porta, e quando viram que não conseguiriam entrar no lugar onde estavam Carmela, eles jogaram uma granada. E quando viram que a granada começava a incendiar a casa, eles começaram a atear fogo. E Carmela e sua neta morreram queimadas vivas”, contou o jornalista.

Henrique revelou que a presença da imprensa é muito grande em Israel, e que a região da casa que exibiu ainda tinha corpos espalhados até o dia anterior. E depois que eles foram removidos, a presença da imprensa foi liberada.

“Devo dizer que cheira a morte aqui, é terrível. Estamos aqui há duas semanas, e ainda cheira a morte neste local”, relatou.

Fonte: G1

Noticias Relacionadas
- Advertisment -
Google search engine

Mais lidas