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sábado, julho 27, 2024
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Médico cai em golpe do amor e tem prejuízo de mais de R$ 180 mil

Um médico foi mantido refém por cerca de 30 horas, após cair em golpe do aplicativo de relacionamentos, em um cativeiro na Brasilândia, zona norte de São Paulo.

Três homens e uma mulher foram presos em flagrante e a vítima libertada. Os criminosos realizaram um empréstimo de aproximadamente R$ 180 mil no nome do refém.
De acordo com informações da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), o médico mora em São Roque, no interior de São Paulo. Ele veio à capital após marcar um encontro, por meio de um aplicativo de relacionamento.

O local combinado era na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Às 15h do domingo (25), quando chegou no endereço, foi rendido por três criminosos armados.

Imediatamente, ele foi levado ao cativeiro, localizado na rua Joaquim Ferreira da Rocha, onde foi mantido refém por volta de 30 horas.
Nesta segunda-feira (26), equipes da Rota receberam uma denúncia anônima sobre uma vítima mantida em cárcere na região e sobre os possíveis receptadores do dinheiro extorquido.

Os agentes, então, montaram uma operação e iniciaram a incursão no local. Por volta das 20h desta segunda-feira (26), encontraram o cativeiro e a vítima.
O médico relatou que ficou amarrado, de cabeça baixa, virado para a parede. Além de agressões físicas, como chutes, ele também sofreu violência psicológica e ameaças com uma faca.
Os criminosos roubaram aproximadamente R$ 5 mil que tinha em sua conta e também realizaram um empréstimo de cerca de R$ 180 mil. A vítima, inclusive, precisou fazer contato com a gerente do banco para liberar o valor.

A PM também conseguiu prender quatro envolvidos, sendo três homens e uma mulher. Entre eles, receptadores do dinheiro roubado da conta do médico. Os detidos confessaram que receberam os valores, inclusive mostraram as transferências.

No cativeiro, equipes da Rota localizaram ainda diversos documentos falsificados para que eles abrissem as contas bancárias. Com a foto de um dos integrantes da quadrilha, tinham quatro documentos com nomes diferentes.

Os presos foram conduzidos ao 13° Distrito Policial da Casa Verde, onde o caso foi registrado.

Fonte: AgoraMT

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