P. Diddy foi preso no dia 16 de setembro (Foto: Redes sociais, Reprodução)
Advogado disse que lista deve incluir nomes conhecidos e que a maioria são homens
Um advogado que representa as cerca de 120 vítimas do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, disse que uma lista de supostos cúmplices dele deve ser divulgada nos próximos dias. Em entrevista coletiva, Tony Buzbee disse que “os nomes vão chocar vocês”. Segundo o site britânico Daily Mail, a lista deve incluir nomes conhecidos.
— Já é uma lista longa, mas, devido à natureza deste caso, vamos ter certeza, certeza, de que estamos certos antes de fazer isso — disse o advogado. Ele afirmou ainda que planeja entrar com ações judiciais em vários estados dos EUA nos próximos 30 dias, e prometeu revelar os nomes em seguida.
Buzbee disse que metade dos cúmplices são homens e que a maior parte das supostas agressões ocorreu nos estados de Nova York, Califórnia, Geórgia e Flórida. As denúncias narram casos que teriam acontecido a partir de 1991, com a vítima mais jovem sendo uma criança de apenas 9 anos. Ao menos 25 vítimas dizem, no entanto, que eram menores de idade na época dos abusos.
Ainda conforme o site Daily Mail, a maioria das alegações estão relacionadas a casos que ocorreram nas infames “Festas do Branco”, grandes eventos anuais organizados por Combs.
Diddy foi indiciado federalmente por acusações de tráfico sexual e extorsão. Ele nega qualquer irregularidade, e se declarou inocente das acusações criminais.
Ao site Page Six, a defesa de Combs disse que “ele não pode abordar todas as alegações infundadas no que se tornou um circo midiático imprudente”.
— O Sr. Combs nega enfaticamente e categoricamente qualquer alegação falsa e difamatória de que ele abusou sexualmente de alguém, incluindo menores. Ele está ansioso para provar sua inocência e se justificar no tribunal se e quando as alegações forem apresentadas e entregues, onde a verdade será estabelecida com base em evidências, não em especulações — disse a advogada Erica Wolff, da equipe jurídica do rapper.
Desde o começo de setembro, Diddy está preso em Brooklyn, Nova York, e aguarda julgamento. Dois pedidos de soltura foram enviados e negados pelo juiz. Procuradores dizem que Combs abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao redor dele para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e esconder a conduta.
Diddy é acusado de orquestrar e forçar homens e mulheres a participarem dos chamados “freak-offs”, performances sexuais regadas a drogas. De acordo com as acusações, investigadores encontraram mil garrafas de óleo de bebê e lubrificante nas casas do rapper em Miami e Los Angeles.
As acusações vieram à tona após denúncias da ex-namorada de Combs, Cassie Ventura.
Fonte: NSC total