Umidade baixa é um dos fatores de risco da doença
Ardor, coceira e vermelhidão estão entre os sintomas da síndrome do olho seco. Este é o mês marcado pelo Julho Turquesa, campanha dedicada à prevenção da doença que se caracteriza pelo ressecamento da superfície ocular. Segundo a Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (Apos), entre 13 e 24% dos brasileiros, o equivalente a 18 milhões de pessoas, sofrem com a doença no Brasil.
Outro fator que agrava a doença, é a baixa umidade. Cuiabá, por exemplo, é conhecida por ter um período intenso de seca, com umidade relativa do ar ficando abaixo dos 20%. E isso é sinal de alerta segundo a Dra Isadora Meyer, médica oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá. “Poucas pessoas têm consciência dos problemas que podem ser gerados ou agravados pela diminuição da lubrificação dos olhos. O uso excessivo de telas, atrelado a baixa umidade, sem os cuidados necessários pode gerar desde alergias a doenças oftalmológicas mais graves.”
A conjuntivite também aumenta nesse período de frio e seca, principalmente em crianças, afirma a oftalmologista. “Por não terem a imunidade formada, as crianças são mais propensas às alergias em geral. Porém a conjuntivite alérgica, diferentemente da viral e bacteriana, não é contagiosa.”
A especialista recomenda cuidado, como manter o corpo hidratado, usar óculos com proteção solar, não coçar os olhos, descansar os olhos das telas e instilar colírio lubrificante prescrito por um oftalmologista.
A médica também recomenda que, em caso de qualquer alteração ocular, é importante buscar um especialista, pois a síndrome de olho seco pode ser prolongada e exacerbada pelo uso de determinadas medicações para outras comorbidades, tornando-se necessário tratamentos além do uso de lubrificantes.
Fonte: Assessoria