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Influenciadora de MT desiste de trabalhos formais para fazer lives NPC: ‘dá mais dinheiro’

Bruna Piasse, de 23 anos, realiza as transmissões caracterizada da personagem Wednesday Addams, a Wandinha da Família Addams.

Influenciadores de várias partes do mundo têm ganhado dinheiro e seguidores com a nova tendência da internet, as lives NPC – non-playable character (‘personagem não jogável’, em tradução livre). A criadora de conteúdo digital Bruna Piasse, de 23 anos, moradora de Sorriso, no norte do estado, é a mais nova integrante desse universo. A jovem contou ao g1 que começou a fazer as lives há poucos dias, mas que já sentiu que vale a pena para investir nesse meio.

As lives se tornaram a nova tendência no TikTok, com uma temática gamer e sistema de doações de “presentes virtuais”, que valem dinheiro.

Os streamers imitam esses personagens enquanto fazem vozes infantilizadas e movimentos repetitivos. No entanto, as interações acontecem após a pessoa receber as recompensas virtuais.

Bruna contou que já produzia vídeos para plataforma, mas que só fez a primeira live na última terça-feira (19). Segundo ela, com apenas três lives de curta duração, conseguiu arrecadar R$ 500.

A jovem ainda afirmou que abriu mão dos trabalhos formais para investir no meio digital como forma de sobrevivência.

” Já trabalhei com várias coisas antes e, nesse tempo, sofri muito na mão de patrões. Já fui ofendida de várias formas, dificilmente eles queriam assinar carteira de trabalho e o salário era uma vergonha. Trabalhar com a internet dá mais dinheiro”, disse.

A influenciadora realiza as transmissões caracterizada da personagem Wednesday Addams, a Wandinha da Família Addams. A personagem fez muito sucesso durante os anos 90 e voltou aos holofotes após a estreia da série ‘Wandinha’, dirigida por Tim Burton.

A personagem fez muito sucesso durante os anos 90 e voltou aos holofotes após a estreia da série 'Wandinha'. — Foto: Arquivo pessoal

A personagem fez muito sucesso durante os anos 90 e voltou aos holofotes após a estreia da série ‘Wandinha’. — Foto: Arquivo pessoal

Canadense pioneira

Uma das pioneiras nesta trend é a canadense PinkyDoll, que afirmou ao The New York Times que já ganhou até US$ 4 mil por live (algo em torno de R$ 15 mil na cotação atual). Os espectadores fazem doações de presentes virtuais na forma de itens de desenho animado, como rosas, dinossauros e casquinhas de sorvete – que são revertidos em dinheiro.

Fonte: G1MT

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