Em períodos chuvosos, escorpiões são encontrados com frequência em áreas urbanas. Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, caso esse animal peçonhento seja encontrado em casa, é necessário ligar para a Vigilância Ambiental. O uso de inseticida não é recomendado, pois não há comprovações de que o produto funcione contra escorpiões e pode fazer com que o animal apenas se esconda e ataque de surpresa.
A Secretaria ainda ressalta que os escorpiões costumam se esconder em ambientes escuros e úmidos durante o dia. À noite, eles saem em busca de alimentos, principalmente baratas. Portanto, é importante prestar atenção aos espaços onde o animal se esconde, como entulhos, ralos, caixas de esgoto, e providenciar barreiras.
“Isso significa fechar ralos de banheiros, tanques e pias, vedar frestas em paredes, muros, rodapés, janelas e portas, além de utilizar borracha de vedação ou rolos de areias nas portas”, diz a pasta.
Outra recomendação é manter a casa e o quintal sempre limpos e sem entulho, além de combater a proliferação de baratas e fazer faxinas frequentes atrás de móveis e eletrodomésticos, especialmente em sofás, camas, roupas e sapatos. Além disso, há plantas que contribuem para afastar escorpiões, como a lavanda, alfazema, cânfora, hortelã e alecrim.
No Distrito Federal, o tipo amarelo é o mais comum. O animal também pode ser encontrado em várias regiões do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Esse tipo é considerado o mais venenoso da América do Sul — seu veneno é neurotóxico e age no sistema nervoso periférico.
Em caso de picadas, o recomendado é lavar o local ferido com água e sabão e procurar imediatamente um pronto-socorro para realizar avaliação médica. Também recomenda-se tirar fotos do animal para identificação, se possível. O profissional da saúde vai observar se é um caso leve ou se há a necessidade de utilizar um soro antiescorpiônico.
Os sintomas da picada do escorpião são dor local, vermelhidão, inchaço e suor. A maior preocupação ocorre com pessoas imunologicamente sensíveis, como crianças e idosos.
Do Correio Braziliense