Não se iluda, trate de tirar o cavalinho da chuva se você pensa que a maioria dos políticos se preocupa com os problemas da cidade. Eles só têm cabeça para as eleições municipais do distante 2024.

As queixas, reclamações e o sofrimento do povo alimentam discursos até de quem já esteve no poder e deixou um legado nada edificante.  

Em Tangará da Serra, velhos e novos ‘samaritanos’ se articulam nos bastidores da política com os olhos, o fígado e o coração voltados para o pleito municipal de 2024 – daqui a exatamente 15 meses.

Todos querem apear Vander Masson (UB) da cadeira de prefeito. A preocupação – repita-se – não é com o bem-estar da população e sim a conquista do poder a qualquer custo, sem ao menos apresentar um projeto alternativo.  

A alternância do poder é sempre salutar e faz parte do jogo democrático.

Críticas e cobranças ao prefeito também compõem o ideário da democracia. No entanto, a mítica frase de Alfred Pennyworth, segundo a qual “tudo piora muito antes de melhorar”, adaptada ao estilo populista para o “quanto pior melhor”, não deveria fazer parte da projeção mental de políticos comprometidos com o povo, infelizmente não é o que se percebe.  

Do atual chefe do Executivo se espera trabalho, trabalho e mais trabalho.

Vander Masson ainda tem mais de um ano de mandato para cumprir suas promessas de campanha.

Dos eventuais pretendentes ao cargo de prefeito não se espera apenas críticas, mas acima de tudo a formulação de propostas, a apresentação de alternativas para o crescimento da cidade e o bem-estar social do tangaraense.  

Pensar apenas na cadeira de prefeito sem apresentar propostas claras, objetivas e exequíveis é o mesmo que tentar ludibriar o eleitor com promessas vazias e discursos ultrapassados. Tangará da Serra exige muito mais!

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