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Brasil se tornou maior produtor de “Feijão Chinês” do mundo, você sabia?

Imagine que essa leguminosa, cultivada há mais de cinco mil anos nos confins da China, agora faz parte da culinária e da indústria em todo o mundo. A soja, sem dúvida, é um verdadeiro presente da antiguidade para a nossa mesa moderna.

A soja, que muitos conhecem como “Feijão Chinês”, o grão tem suas raízes plantadas na história chinesa há mais de 5.000 anos e foi somente no início deste século que ganhou relevância no solo brasileiro. Incrivelmente, o Brasil ascendeu rapidamente ao posto de maior produtor mundial desse grão, registrando uma produção anual de 163 milhões de toneladas.

Esse não é apenas uma poição notável, mas também tem um impacto direto no mercado agrícola global. Vamos conhecer e explorar mais sobre o “Feijão Chinês” e suas curiosidades! No entanto, a soja é muito mais do que um alimento para consumo humano. Além de ser uma fonte rica de proteínas e nutrientes, a soja também serve como matéria-prima para uma variedade de produtos industriais, incluindo óleos e biocombustíveis.

No universo científico, é conhecido como Glycine max e faz parte da família botânica Fabaceae, que também compreende leguminosas como feijão, lentilha e ervilha.

A soja não é apenas um grão, é um superalimento com benefícios nutricionais que vai além de sua riqueza em proteínas. Ela contém fibras, várias vitaminas e minerais e é uma parte vital da dieta tanto para humanos quanto para animais em todo o mundo. Se você ainda não conhecia a soja pelo seu nome alternativo, o “Feijão Chinês”, agora você sabe da importância e detalhes desse grão incrível.

Origem do “Feijão Chinês”

Você já se perguntou sobre a origem deste grão fascinante conhecido como “Feijão Chinês” ou soja? Este grão, que é um pilar da alimentação e da agricultura global, tem raízes profundas na história asiática. Sua primeira menção registrada como alimento vem do imperador chinês Shen-nung, frequentemente reverenciado como o “pai da agricultura chinesa”. Shen-nung não apenas modificou o cultivo da soja, mas também promoveu a agricultura de grãos como uma alternativa sustentável a redução de animais para alimentação.

Esse grão milenar foi inicialmente cultivado e valorizado na China e no Japão, onde desempenhou um papel vital na dieta e na agricultura por séculos. Aliás, não era apenas um item alimentar. A soja foi considerada um recurso agrícola valioso que ajudou a enriquecer o solo, devido à sua habilidade de fixação de nitrogênio.

E não pense que a soja era apenas um componente menor da dieta asiática. Este grão era tão central para a alimentação nesses países que várias inovações culinárias surgiram a partir dele, incluindo produtos como o tofu e o molho de soja (shoyu). Imagine que essa leguminosa, cultivada há mais de cinco mil anos nos confins da China, agora faz parte da culinária e da indústria em todo o mundo. A soja, sem dúvida, é um verdadeiro presente da antiguidade para a nossa mesa moderna.

O “Feijão Chinês” é conhecido por diferentes nomes. Confira abaixo como é chamado nos principais países produtores do mundo: Estados Unidos: Soybean Brasil: Soja Argentina: Soja China: 大豆 (Dàdòu) Índia: सोयाबीन (Soyabin) Paraguai: Soja Canadá: Soybean Rússia: Соевые бобы (Soyevyye boby) Ucrânia: Соя (Soya) Bolívia: Soya

A Expansão da Soja no Brasil: Do Rio Grande do Sul ao Domínio Global Se você acha que a soja é apenas uma commodity asiática, prepare-se para uma surpresa. Este grão extraordinário encontrou um novo lar no solo fértil do Brasil, mais especificamente no estado do Rio Grande do Sul. No ano de 1914, a soja foi efetivamente introduzida nesta região, que possui um clima muito semelhante às áreas produtivas nos Estados Unidos. Na verdade, as primeiras cultivares de soja no Brasil vieram dos EUA e foram adaptadas às condições brasileiras até 1975.

Mas por que o Rio Grande do Sul? O estado tem uma série de características que o tornam ideal para o cultivo de soja, incluindo solo fértil e condições climáticas que mimetizam as principais regiões produtoras de soja nos Estados Unidos. Esses fatores foram cruciais para a adaptação e sucesso inicial da soja no Brasil. A introdução da soja no Rio Grande do Sul não foi apenas um marco na agricultura local, mas também deu início a uma verdadeira revolução da soja em todo o território brasileiro.

A partir daí, o Brasil iniciou um “boom” da soja que levou o país a se tornar o maior produtor mundial deste grão versátil. O crescimento exponencial da produção de soja não afetou apenas a economia brasileira; também teve impactos significativos na dieta local e na indústria de alimentos, tornando a soja um elemento central na vida dos brasileiros.

Conforme os dados atuais, o ranking de produção desse grão coloca o Brasil como responsável por produzir 40% de toda soja no mundo (163 milhões de toneladas), seguido pelos Estados Unidos(28%) e Argentina(12%), segundo Ranking de produtores da commodity do Foreign Agricultural Service (FAS), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Além disso, a China, país de origem da soja, ocupa a quarta posição nesse ranking, com produção de 20,5 milhões de toneladas. Dentro do Brasil, destaca-se o estado de Mato Grosso que, se fosse um país, ele ocuparia a terceira colocação nesse ranking mundial, superando os nossos vizinhos argentinos.

Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produção de soja mato grossense, durante a última safra, foi de 41,46 milhões de toneladas. Portanto, a história da soja no Brasil é um exemplo notável de como um grão com origens milenares na Ásia encontrou um novo lar e um novo significado em terras brasileiras, alterando para sempre a paisagem agrícola e culinária do país.

O Poder Nutricional da Soja: Mais Que Um Simples “Feijão Chinês”

Você já conhece o impacto da soja na economia e na cultura alimentar, mas sabia que esse grão é também um verdadeiro “superalimento”? O “Feijão Chinês”, como também é conhecido, é rico em uma série de nutrientes que são fundamentais para a saúde. Para começar, a soja é uma excelente fonte de proteínas de alta qualidade, o que se torna uma opção popular especialmente entre vegetarianos e veganos.

Mas o poder nutricional da soja não é para por aí. O grão contém uma variedade impressionante de sais minerais como potássio, que é vital para a função celular; cálcio, crucial para a saúde óssea; e zinco, que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Além disso, minerais como magnésio e fósforos também fazem parte da composição nutricional deste grão versátil. Não podemos esquecer as vitaminas.

A soja oferece várias vitaminas do complexo B, incluindo riboflavina e niacina, que são fundamentais para o metabolismo energético. E sim, também há vitamina C (ácido ascórbico), conhecida por suas propriedades antioxidantes.

Agora, vale ressaltar algumas limitações. Apesar de sua riqueza em outros nutrientes, a soja é pobre em vitamina A e não fornece as vitaminas D e B12. Isso significa que, embora a soja seja uma verdadeira “bomba de nutrientes”, não deve ser a única fonte de nutrientes em sua dieta. Em resumo, o “Feijão Chinês” é muito mais do que um ingrediente simples; é um alimento potente que pode contribuir significativamente para uma dieta balanceada e saudável.

Portanto, na próxima vez que você considerar suas opções alimentares, dê uma chance a essa maravilha nutricional.

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