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Fávaro diz que não foi consultado sobre ‘dobradinha’ com Pedro Taques e afirma que PSD pode ir sozinho

O ministro da Agricultura, o senador licenciado Carlos Fávaro (PSD), afirmou que não foi consultado pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) sobre composição de ‘dobradinha’ com o ex-governdor Pedro Taques (PSB). No entanto, o ministro disse estar tranquilo pois o PSD é independente e que é legítimo por parte da federação indicar o primeiro e o segundo nome da chapa à majoritária. Taques foi anunciado como aposta do grupo pelo presidente nacional do PT, Edinho Silva, em ato político na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) neste domingo (14).

“Fico muito tranquilo com isso, são duas vagas. A federação pode indicar o primeiro e o segundo voto. A federação pode ter outro candidato ao Senado, não tem problema nenhum”, falou o ministro nesta terça-feira (16) durante entrega de maquinários do governo federal na Avenida do CPA, em Cuiabá.

Carlos Fávaro, que disputará a reeleição, esclareceu que não há um acordo formal com a federação para ocupar a primeira vaga na chapa ao Senado. O ministro ressaltou que o PSD está estruturado para ingressar no pleito sozinho, patrocinando não só sua candidatura, como a de nomes ao governo, Assembleia Legislativa (ALMT) e Câmara dos Deputados.

“O PSD é um partido independente que tem estrutura pronta pra ter em 2026 candidato a governador, senador, chapa de federal e estadual. Estamos abertos a composição”, disse.

A composição entre Pedro Taques e a Federação Brasil da Esperança reflete a aliança nacional do PT com o PSB de vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O estreitamento dos laços entre os partidos promove o esvaziamento de lideranças tradicionais do PSB em Mato Grosso que estão migrando para o Podemos, partido posicionado mais à centro-direita. Conforme noticiado, a aliança com Taques tem resistências dentro da federação e ainda será discutida internamente.

“Eu não tinha sido consultado, mas não preciso ser consultado. A federação é independente e pode escolher um ou dois candidatos, é normal isso”, acentuou o ministro. “Não tinha formalidade nenhuma com a federação”, concluiu Fávaro.

Por CAMILA RIBEIRO / ALINE COÊLHO

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