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quarta-feira, julho 30, 2025
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Brasília recebe a 3ª Marcha das Mulheres Indígenas; veja a programação

Começou, nesta segunda-feira (11/9), a 3ª Marcha das Mulheres Indígenas, que reúne representantes de todo o Brasil e de outros países em evento com o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade através das raízes ancestrais”. Um programação extensa percorrerá o calendário da encontro até a quarta-feira, quando ocorrerá a marcha até o Congresso Nacional.

A marcha é promovida pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e acontece no Eixo Cultural Ibero-Americano. Os principais temas do evento são o garimpo ilegal, violência de gênero e acessibilidade indígena à saúde mental.

“Estamos aqui participando e discutindo temas referentes ao meio ambiente, referente ao território e aos direitos dos povos indígenas como um todo. Por isso, é muito importante as mulheres indígenas estarem aqui, entender o que está sendo discutido sobre nós e o que está acontecendo com o nosso território. Só assim a gente contribui para a luta dos nossos direitos e construímos um futuro”, cometa Oé Kaiapó, cacica do povo Kayapó-Mbêngôkre, assistente social e co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade.

Mulheres dos seis biomas brasileiros e dos 26 estados já estão presentes no local. Além delas, representantes do movimento de mulheres indígenas de outras partes do mundo também marcarão presença, vindas de países como Peru, Estados Unidos, Malásia, Rússia e Nova Zelândia.

“É importante a gente estar participando de uma terceira marcha das mulheres indígenas e trazer essa união das mulheres de todos os biomas do Brasil. Nesse momento, nós estamos nos fortalecendo, nos conhecendo, e trazendo pautas que são importantes para nós enquanto mulheres indígenas”, explica Marciely Ayap Tupari, coordenadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).

As lideranças femininas pretendem debater ainda temas como emergências climáticas, violência de gênero, violência política, saúde mental, acessibilidade indígena à educação e a importância das mulheres indígenas na COP28 que será realizada em novembro.

“Nossa ideia é fortalecer não só as mulheres líderes de movimento, mas também trazer as mulheres indígenas que estão dentro dos territórios”, conclui Tupari.

Por Helena Dornelas

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