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“Um Canto a Tangará”: Compositor gaúcho cria música em homenagem a Tangará da Serra

Que as pessoas se encantam por Tangará da Serra quando a conhecem, isso é uma verdade testemunhada por cada um dos moradores da cidade da Serra de Tapirapuã. Mas nem todos chegam ao ponto de compor uma canção. 

Pois, transformar o encantamento em versos e acordes foi o que aconteceu quando da passagem do grupo tradicionalista musical gaúcho “Os Monarcas”, no final de junho, em Tangará da Serra, para um fandango no CTG Aliança da Serra.

Clóvis Mendes: Encanto por Tangará da Serra transformado em bela música.

O músico e compositor Clóvis Mendes – parceiro do grupo que animou o fandango daquela noite de sexta-feira, em 30 de junho – caminhava a passos lentos, com jeito displicente e olhar compenetrado, pelo centro esportivo do CTG Aliança da Serra. Ele observava o arvoredo do bosque do clube tradicionalista tangaraense e ouvia o canto dos pássaros que vinha daquela mata.

Em dado momento, Clóvis Mendes virou-se, encarou o patrão do CTG, Rubem Helfenstein e declarou: “Vou compor uma música pra Tangará da Serra, aqui”. O patrão respondeu: “Prega o pau”!

O compositor sentou-se junto a uma mesa, ao lado da piscina e, dali a meia hora, chamou Rubem e anunciou: “Aqui está!”, disse, mostrando um papel com os versos escritos a caneta bic azul.

“Já?”, indagou Helfenstein, surpreso. “Comigo é assim, é de uma hora pra outra”, declarou Mendes, enquanto ensaiava a primeira interpretação em meio a uma melodia improvisada.

Letra da canção de Clóvis Mendes cita a Serra de Tapirapuã e o “lendário Sepotuba”.

Intitulada “Um canto a Tangará”, a música tem sua melodia na gaita (obviamente) e no violão, numa combinação em estilo chamamé. “Alô, Mato Grosso! Tangará da Serra! Receba esses versos com um abraço aos amigos desse chão”, saúda Mendes, na abertura da música.

A letra cita a Serra de Tapirapuã e o “lendário Sepotuba”, a poaia, as trilhas e as picadas abertas pelos pioneiros. “Picadas eram caminhos, dos sonhos de sua gente, regado a sangue e suor, semeando a nova semente”, diz uma das estrofes da bela canção.

Por  Sergio Roberto

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