Reprodução
Corpo foi levado para hospital antes de ser liberado. Após a realização de exames para detectar a causa da morte, será liberado para a família.
Vídeo mostra içamento do corpo de Juliana Marins de penhasco; resgate até hospital levou 1
Vídeos feitos por brigadistas da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, a Basarnas, mostram o momento em que o corpo da publicitária Juliana Marins foi içado do penhasco no Monte Rinjani e, em seguida, encaminhado para um hospital.
As imagens mostraram também os socorristas comemorando o resgate. Ao todo, os resgatistas levaram 15 horas de trabalho — entre o içamento e a chegada do corpo em um hospital em Sembalun, cidade mais próxima ao Monte Rinjani.
“A entrega do corpo ao hospital marca o fim da nossa atuação direta”, afirmou o marechal do ar Muhammad Syafi’i à emissora indonésia TvOneNews.
Segundo ele, o trabalho de repatriação do corpo de Juliana acontecerá após a realização de exames para detectar a causa da morte. Depois disso, as autoridades diplomáticas e a família poderão cuidar do traslado para o Brasil.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/B/0/PTlrrkTleF2c5LTXjEdg/whatsapp-image-2025-06-25-at-10.51.56.jpeg)
Momento em que o corpo de Juliana Marins é trazido para trilha — Foto: Divulgação
“A partir daí, o processo de repatriação e outras providências caberão às autoridades competentes e à família da vítima”, completou Syafi’i .
A jovem de 26 anos foi encontrada morta na terça (24), quatro dias após cair de uma trilha do segundo maior vulcão na Indonésia.
O passo a passo do resgate:
- 6h de quarta em Lombok (17h de terça no Rio): início dos trabalhos no desfiladeiro
- 13h51 em Lombok (2h51 no Rio): toda a equipe de resgate e a vítima conseguiram ser içadas até o ponto de ancoragem superior. Parte do trajeto foi filmado por um montanhista que ajudou no resgate.
- 15h50 em Lombok (4h50 no Rio): comboio chega a Pelawangan e começa a descer rumo a Sembalun.
- 20h40 em Lombok (9h40 no Rio): o corpo é entregue ao Hospital Bhayangkara da Polícia Regional de Nusa Tenggara Ocidental.
Clima
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/Q/c/ZHIGdNSqeiiDEAF9uMsA/fotojet-2025-06-24t113748.248.jpg)
Juliana Marins foi achada morta em trilha de vulcão; Monte Rinjani, na Indonésia, em foto de dezembro de 2014 — Foto: Skyseeker/Flickr/Creative Commons
O chefe da Basarmas afirmou ainda que, devido às condições climáticas, não foi possível fazer o resgate por ar e, por isso, a retirada do corpo da brasileira aconteceu com cordas e um sistema de içamento.
O trabalho de retirada do corpo levou mais de 7 horas. Parte do trajeto foi filmado por um montanhista que ajudou no resgate.
Os recursos para o içamento do corpo de Juliana foram da Basarnas, da polícia da Indonésia e de agentes do Parque Nacional do Monte Rinjani.
Buscas
As buscas por Juliana duraram 4 dias, a partir do momento em que o desaparecimento foi identificado.
As equipes de resgate enfrentaram dificuldades de acesso ao local, condições meteorológicas adversas, falhas em equipamentos (corda curta para a operação) e relatos desencontrados foram passados à família.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/H/E/Zw0G77QayaA1I3wY12Hg/250624-info-juliana-turista-indonesia-v2.jpg)
Infográfico mostra como foi queda de brasileira morta em vulcão na Indonésia — Foto: Arte g1
Fonte: g1 Rio