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quinta-feira, julho 17, 2025
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Vereador vai à Justiça para salvar CPI contra gestão de Emanuel: “Não está morta e enterrada”

O vereador Luiz Fernando (Republicanos) afirmou nesta segunda-feira (11) que não descarta ir à Justiça para garantir a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a dívida de R$ 300 milhões da Prefeitura de Cuiabá, referente ao não repasse de valores de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), nos últimos anos, dos funcionários da Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

A declaração veio após a notícia de que o colega de parlamento, Wilson Kero Kero (Podemos) voltou atrás e tirou o nome do requerimento. O número mínimo de assinaturas para instalar uma CPI na Câmara é nove. Sem o apoio de Kero Kero, o requerimento passa a ter apenas oito, o que inviabilizou a instalação da Comissão. 

Não dou a CPI como morta, como enterrada. A CPI tem oito assinaturas de oito parlamentares que são da oposição e que nenhum deles vai voltar atrás“, afirmou Luiz Fernando.

O parlamentar explicou que recebeu com surpresa a notícia da retirada da assinatura de Kero Kero. Ele também não descartou que foi uma articulação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para barrar as investigações.

A população merece que a Câmara Municipal se colocasse prontamente na postura de fiscalizar, de ir a fundo numa situação tão séria e tão grave como essa, onde o prefeito admite que fez uso do recurso de forma inadequada, ou seja, fez uma apropriação indébita, que é um crime, tá na lei, ou seja, precisa ser punido, manda um projeto de lei sem fundamento, sabendo que a gente tem noção que isso vai ser muito maior do que R$ 165 milhões, vai ser muito maior. Se a gente ir a fundo, a gente vai descobrir até muito mais coisas“, pontuou Luiz Fernando. 

Por fim, Luiz Fernando afirmou que sua equipe jurídica já está analisando toda situação e o regimento interno da Casa de Leis e que se for necessário, entrará com um processo na Justiça para garantir a abertura da CPI.

Já conversei com meu jurídico, eu tenho uma advogada lá comigo e tem um externo que vai analisar bem, vai pegar, já estão debruçado em cima do regimento e a gente vai ver se realmente há essa oportunidade e se houver eu vou judicializar, eu não descarto essa possibilidade não“, concluiu.

Por DAFFINY DELGADO

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