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Suzane Von Richthofen presta concurso do Tribunal de Justiça no interior de SP


Foto: Reprodução Estadão

Condenada pelo homicídio de Manfred e Marísia von Richthofen, Suzane se inscreveu para o cargo de escrevente técnico judiciário

Caso Richthofen; relembre

Suzane Louise Magnani Muniz, ex-Richthofen, de 41 anos, prestou o concurso para tentar ingressar como servidora no Tribunal de Justiça de São Paulo, no último domingo, 8. O cargo pleiteado por ela, condenada por matar os pais em 2002, é o de escrevente, com salário mensal de R$ 6.043.

De acordo com o blog True Crime, do jornal O Globo, ela saiu de carro de sua casa em Bragança Paulista e foi até Campinas, no interior de São Paulo, para fazer a prova no Colégio Progresso Bilíngue, no bairro Cambuí. Ela usava óculos escuros e conseguiu passar despercebida, já que os celulares dos candidatos são confiscados durante a realização. 

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No cargo de escrevente judiciário, o servidor organiza os serviços administrativos e técnicos no fórum da comarca, acompanha o andamento de processos e realiza atendimento ao público. Além disso, o funcionário elabora e confere documentos e controla o material de expediente. 


Suzane escolheu a cidade onde mora para ficar lotada caso seja aprovada. Portanto, como funcionária pública, poderia movimentar e consultar seu processo de execução penal durante o expediente. 

De acordo com o blog, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que, mesmo que a criminosa seja aprovada na 2ª fase do concurso, não poderá tomar posse, já que é exigido o atestado de antecedentes criminais no ato da admissão.

Esse documento é sempre pedido em concursos públicos e comprova que o candidato não foi condenado por crimes contra a administração pública, a fé pública, os costumes, o patrimônio, além de outros previstos em legislação. Logo, candidatos que tenham passagem pela Justiça podem ser desclassificados, conforme a gravidade e natureza do crime. 

A pena de quase 40 anos de prisão de Suzane, pela morte de Manfred e Marísia von Richthofen, prescreve apenas em 2041, mas ela pode entrar com recurso na Justiça para tentar ocupar o cargo caso seja aprovada. Desde janeiro de 2023, ela cumpre o restante da pena em liberdade. 

Fonte: Terra

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