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Saúde anuncia compra de 2,5 mil tratamentos contra intoxicação por metanol

ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou neste sábado (4) a compra de 2,5 mil tratamentos de fomepizol, medicamento usado para o tratamento de intoxicação por metanol, junto à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O antidoto será comprado de um fornecedor do Japão.

Padilha também informou que subiu para 127 casos notificados como suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol no Brasil. Um dos novos casos notificados foi registrado em Parnaíba, no Piauí. 

“O ministério já fez a aquisição de 2.500 tratamentos do fomepizol, junto ao primeiro produtor internacional, empresa do Japão, que anunciou a disponibilidade. O ministério já firmou a aquisição e a previsão de chegada desse outro antídoto é ao longo da próxima semana. Teremos aqui no Brasil, além do etanol farmacêutico já garantindo tratamento, teremos também o fomepizol”, afirmou Padilha.

“Quero agradecer e reforçar a importância da Organização Pan-Americana de Saúde, em ações como essa, melhorando a saúde global, essa cooperação internacional que garante ao povo brasileiro ter acesso também a essa alternativa de antídoto no país”, acrescentou o ministro. 

Segundo Alexandre Padilha, ao chegar no país, a medicação será distribuída de imediato aos centros de referência de toxicologia. 

“É um estoque estratégico, para ser utilizado a partir da indicação dos especialistas. O Ministério da Saúde segue a ciência (…), vamos continuar seguindo a ciência, os especialistas. Já tínhamos o protocolo de tratamento do etanol farmacêutico e agora estamos conseguindo trazer o fomepizol”, reforçou. 

Casos suspeitos sobem para 127

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na manhã deste sábado (4) que subiu para 127 casos notificados como suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol no Brasil. Um dos novos casos notificados foi registrado em Parnaíba, no Piauí. 

Segundo o ministro da Saúde, 11 dos 127 casos notificados foram confirmados por meio de exames laboratoriais.

“Não teve aumento de confirmação laboratorial, teve aumento de suspeita clínica. Nós temos recomendado aos profissionais de saúde de todo o Brasil a fazer a notificação imediata na primeira suspeita clínica que tiverem”, disse Padilha. 

“Por que é muito importante continuar notificando na primeira suspeita clínica, não esperar a confirmação laboratorial? Primeiro que é importante para o cuidado do paciente. Quando o profissional da rede pública ou privada faz a notificação imediata, o centro de referência de toxicologia de cada estado fica sabendo do caso e já dá apoio a esse médico na condução correta do caso, seguir o protocolo”, acrescentou o ministro da Saúde.

Alexandre Padilha reforçou a recomendação de notificação imediata de casos suspeitos de intoxicação por metanol, porque, a partir disso, é possível fazer a identificação do local onde a pessoa fez o consumo da bebida. 

“Isso inicia todo o processo das forças de segurança, Polícia Civil e Polícia Federal, de onde foi comprado, onde foi adquirido, se foi em uma festa (…), para a gente encontrar e punir os criminosos que estão cometendo esse crime contra a população”, pontuou Padilha. 

Conforme Alexandre Padilha, doze estados já notificaram o Ministério da Saúde de terem pelo menos um caso suspeito de intoxicação por metanol. 

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