Motorista terão que pagar tarifas de até 3,40 por hora para estacionar nas principais vias públicas da Capital, a partir de dezembro deste ano. A cobrança faz parte do ‘Cuiabá Rotativo’, sistema de estacionamento rotativo que será implantado pela prefeitura de Cuiabá.

De acordo as informações, cerca de 2,6 mil vagas serão disponibilizadas na região central de Cuiabá, com preços fixados entre R$ 2 para motos e R$ 3,40 por hora para carros. O sistema vai operar de segunda a sexta-feira, das 07h às 19h, e aos sábados, das 07h às 13h.

A exceção fica para quem utiliza bicicleta como meio de transporte, o estacionamento será gratuito, desde que não obstrua as vagas destinadas a veículos automotores. A cobrança do estacionamento será operada pelo CS Mobi Cuiabá, através de uma Parceria Público-Privada (PPP).

Segundo o diretor de uma das empresas, a medida busca “melhorar o tráfego nas ruas e dar maior disponibilidade de vagas com preços acessíveis em comparação com estacionamentos privados”.

“A iniciativa visa impulsionar o comércio local, ao mesmo tempo, em que emprega tecnologia, por meio da utilização de parquímetros e aplicativos. Vamos lançar campanhas educativas à população, bem como distribuição de materiais informativos e publicidade em pontos estratégicos da cidade”, reforçou.

Além da cobrança, o contrato prevê que o consórcio faça investimentos de R$ 100 milhões no centro da cidade através da instalação de cinco pontos de ônibus inteligentes, bem como racks de carregamento para bicicletas elétricas e academias ao ar livre. Também serão implantados painéis de informação em LED na região central, oferecendo diversas comodidades para a população de Cuiabá.

A ordem de serviço prevê a construção e operação do novo Mercado Municipal Miguel Sutil, requalificação das vias locais e melhorias para pedestres no centro urbano, modernização do Mobiliário Urbano, como bancos públicos, pontos de ônibus, suportes para bicicletas e relógios com conectividade e novos espaços de estacionamento (Smart parking).

Outro lado

O GD tentou contato com a prefeitura para pedir mais detalhes sobre o projeto, no entanto, não obteve retorno até a publicação da reportagem. 

Fonte: GD/Foto:Chico Ferreira