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sexta-feira, outubro 31, 2025
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Por que os governadores de oposição a Lula vão ao RJ apoiar Cláudio Castro

Governadores de direita organizam uma comitiva para ir ao Rio de Janeiro e prestar apoio ao mandatário fluminense, Cláudio Castro (PL), na esteira da megaoperação policial que deixou mais de uma centena de mortos na capital do estado.

Colega de partido de Jair Bolsonaro (PL), Castro se queixa da falta de apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que teve um pedido de recursos logísticos negado pelo Ministério da Defesa do petista. O Palácio do Planalto, por sua vez, vê uma tentativa de explorar o tema com fins políticos.

O sinal político dos governadores

Segundo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), a decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira, 29, em uma reunião que ainda contou com os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (União-MT). Todos ocupam o campo político de Bolsonaro, que está inelegível e não poderá enfrentar Lula nas urnas em 2026.

A previsão é que o encontro com Castro ocorra no final da tarde de quinta-feira, 30. Ao menos por enquanto, a presença de Tarcísio não está prevista. “Estaremos todos nós no Rio de Janeiro para prestar solidariedade ao governador Cláudio Castro e ao mesmo tempo também oferecer um apoio às forças de segurança do estado do Rio de Janeiro“, disse Caiado.

Jorginho Mello foi designado como o articulador do movimento e pretende ampliar o convite para chefes do Executivo de outros estaduos — o governo catarinense não informou quem foram os outros convidados.

“Nossa proposta é que os governos cedam homens de suas polícias, tanto na área de inteligência quanto no efetivo, para auxiliar o Rio de Janeiro neste momento. O combate ao crime organizado não pode ter fronteiras. É uma responsabilidade de todos“, afirmou Mello.

Os governadores também devem seguir uma sugestão de Zema e usar a oportunidade para pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que equipara facções criminosas a terroristas. Antes disso, ministros de Lula se reunirão com Castro para discutir os próximos passos da ação polícial no Rio de Janeiro.

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