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terça-feira, dezembro 24, 2024
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Polícia prende mais dois suspeitos de grupo que aplicava golpes com venda de cabeças de gado em MT

Ao todo, foram presas 39 pessoas. Também houve sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.


Operação da Polícia Civil desarticula grupo que fazia transações milionárias de cabeças de gado em MT — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

Outros dois suspeitos de fazer parte do grupo que aplica golpes com venda de cabeças de gado foram presos nesta quarta-feira (25), em continuidade da Operação Fake Farmer, deflagrada pela Polícia Civil nessa terça-feira (24). Os investigados se apresentaram na Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá e confessaram fazer parte do esquema.

Segundo a polícia, o grupo aplicava o golpe em negociações agropecuárias. Os integrantes

🧐Entenda o caso

O objetivo da operação Fake Farmer é cumprir 57 mandados de prisão, 61 mandados de busca e apreensão em diversos municípios de Mato Grosso. Os investigados praticaram crimes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, a operação deu cumprimento ao sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.

O setor agropecuário responde por grande parte da economia da região Centro-Oeste, motivo pelo qual as investigações desta modalidade de crime têm sido intensificadas.

💰O golpe

Na negociação, o comprador era induzido a efetuar seis transferências PIX que totalizam um milhão e meio de reais — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

Na negociação, o comprador era induzido a efetuar seis transferências PIX que totalizam um milhão e meio de reais — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

As investigações começaram após a comunicação de um golpe, ligado à compra e venda de grande quantidade de gado. Depois de manter contato com uma lista de corretores de gado, o golpista intermediava a venda, se apresentando ao real proprietário dos animais como devedor do comprador.

envolviam valores altos e exploravam a precariedade do sinal de internet nas zonas rurais, em que parte da transação era desenvolvida.

Ao todo, foram presas 39 pessoas, sendo 38 por mandados de prisão e uma por flagrante.

Ao comprador, o suspeito dizia que tinha adquirido o rebanho por meio de uma negociação imobiliária, enganando as duas vítimas.

Na negociação, o comprador era induzido a realizar seis transferências via PIX que totalizam R$ 1,5 milhão para o grupo. Depois de receber, eles dividiam o valor entre outras 52 pessoas envolvidas.

Por G1 MT

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