O dono do carro de luxo disputada um racha, quando atingiu o carro de um frentista que acabou sendo internado em coma e passou por várias cirurgias.
O dono da Porsche recentemente destruiu o deck do restaurante Haru na Praça Popular. Alvo de processo, José Clóvis Pezzin de Almeida se envolveu em grave acidente com Porsche no dia 17 de janeiro de 2024.
A oficina Senna Auto Center entrou com uma ação judicial pedindo o pagamento de 268 diárias referentes ao período em que uma Porsche 911 Carrera Coupé, avaliada em mais de R$ 868 mil, ficou parada no estabelecimento.
Os alvos da ação são Manoel Serian Ourives Matti e José Clóvis Pezzin de Almeida. Conforme noticiado à época pelo RepórterMT, Pezzin disputava um racha com outro Porsche na Estrada da Guia, em Cuiabá, na noite do dia 17 de janeiro de 2024, quando causou um acidente grave ao atingir um Fox, dirigido por Gabriel de Paula Parabas Feitosa, na época com 20 anos.
Frentista de um posto de combustível, Gabriel ficou em coma e precisou passar por várias cirurgias.
José Clóvis Pezzin de Almeida chegou a registrar um boletim de ocorrência para acionar o seguro do veículo. No registro, ele alegou que o Fox invadiu a pista, sem sinalizar a ação, ocasionando a batida. A família da vítima do acidente alegou na época não ter recebido nenhum suporte de Pezzin.
Conforme a ação, o veículo deu entrada na oficina no dia 23 de janeiro de 2024, portanto, seis dias após a data do acidente envolvendo Pezzin.
Em fevereiro a seguradora negou autorização para a realização dos reparos. Tanto o proprietário quanto a seguradora foram informados que cada dia que o veículo ficasse no local seria cobrada a taxa. Mesmo assim, de acordo com a oficina, o veículo foi “abandonado” no local.
Ao todo, o veículo ficou oito meses parado na garagem da oficina. O estabelecimento também pleiteia na ação o pagamento do orçamento realizado, que fixou os reparos no valor de R$ 685.819,27 naquela época.
Uma audiência de conciliação entre as partes está marcada para o dia 16 de julho próximo, às 13h20. O processo tramita no 7º Juizado Especial Cível de Cuiabá.
Fonte: RepórterMT
