A “novela” do União Brasil quanto à defunição da candidatura do partido à Prefeitura de Cuiabá parece está próxima do último episódio.

O governador Mauro Mendes afirmou, nesta segunda-feira (5), que definirá, “nos próximos dias”, quem será o candidato da agremiação no pleito deste ano, na Capital: Eduardo Botelho ou Fábio Garcia. 

As declarações foram dadas por ele durante abertura dos trabalhos legislativos do Parlamento Estadual, durante a manhã. 

“Eu disse, claramente, na última reunião que seria nas próximas semanas. Eu digo agora: isso está nos próximos dias”, garantiu o gestor. 

Vale lembrar que, inicialmente, a decisão seria tomada no final do ano passado.

Nos bastidores, contudo, dizem que Mauro Mendes pediu um maior prazo aos postulantes, jogando a decisão para janeiro. 

No final do mês, contudo, o governador ficou atribulado com a questão envolvendo a Lei do Transporte Zero, e, agora, Botelho acabou contraindo Covid-19. 

Agora, o chefe do Executivo Estadual dá a entender que a definição sai até o final dessa semana, acabando todo o imbróglio envolvendo essa questão. 

No partido, Mauro Mendes nunca escondeu a sua predileção pelo secretário-chefe da Casa Civil, o deputado federal licenciado Fábio Garcia.

Ele afirmou que fez um compromisso com o integrante de seu primeiro escalão e, por isso, defende o nome dele para o comando do Palácio Alencastro. 

Acontece que ele tem sido pressionado por outras lideranças do partido, as quais defendem o nome do presidente da Assembleia para a corrida eleitoral de outubro deste ano.

Eduardo Botelho garantiu que irá deixar o União Brasil, caso não seja escolhido como candidato. 

A saída do parlamentar pode gerar um racha na agremiação, tendo em vista que muitos correligionários defendem o seu nome à Prefeitura de Cuiabá, e devem apoiar a sua candidatura, mesmo se for viabilizada em outra legenda. 

Diante disso, Mauro Mendes vem buscando um meio, desde o final do ano passado, de ter um consenso dentro do partido.

Nos bastidores, até dizem que ele trabalharia por um recuo de Fábio Garcia. 

Por KAMILA ARRUDA