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Juiz condena pai e filho que agrediram e ameaçaram PMs em briga por som alto

Reprodução / PMMT

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou pai e filho que agrediram policiais militares e causaram confusão ao se negarem a abaixar o som alto em casa, durante a madrugada, em um bairro em Cuiabá no ano de 2019. Um deles ainda tentou pegar a arma do agente durante a briga.

P.R.F. e seu filho D.L.S.R. foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelos crimes de resistência e desacato, sendo o pai também denunciado pelo crime de desobediência. A denúncia foi recebida em março de 2023.

De acordo com os autos, o caso ocorreu no dia 23 de novembro de 2019 no bairro Jardim Universitário. A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h para verificar uma ocorrência de som alto em uma residência.

Quando a equipe da PM chegou à casa, o suspeito P.R.F. saiu para atender os policiais na porta. Prontamente ele abaixou o volume do som e o atendimento foi encerrado. Os policiais voltaram a fazer rondas no Jardim Imperial até que, já por volta das 2h30, houve novamente a necessidade de irem à casa no Jardim Universitário, mais uma vez por conta do som alto.

Os militares verificaram que P.R.F. desobedeceu à ordem da polícia, voltando a aumentar o volume. Eles foram recepcionados pelo suspeito com ameaças e xingamentos e, ao ser abordado, resistiu. Junto com o filho, o homem, que estava embriagado, tentou dar socos e chutes nos policiais até que foi imobilizado no chão. O filho do suspeito então chegou por trás do policial e tentou puxar a arma dele. O militar tentou reagir, mas como o suspeito era grande acabou sendo acuado na parede e decidiu dar um disparo de advertência.

A mãe então entrou na frente e, com muita dificuldade, conseguiu segurar o filho, que continuava querendo partir pra cima dos policiais. Uma outra equipe de apoio chegou ao local e P.R.F. foi algemado, sendo que em seguida seu filho se entregou à polícia.

Contudo, as ameaças e xingamentos não acabaram ali. O filho teria dito que era “do quartel” e que iria procurar saber onde o policial morava. O pai também teria continuado com as ofensas até chegarem na delegacia.

Ao analisar o caso, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra viu provas suficientes dos crimes e condenou os dois, sendo a pena do pai definida em 8 meses e 15 dias de detenção e a do filho em 8 meses de detenção, ambos em regime aberto.

Fonte: GD

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