Home Polícia Indígena de 12 anos sofre estupro coletivo e criminosos filmam o ato

Indígena de 12 anos sofre estupro coletivo e criminosos filmam o ato

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Foto: Ilustrativa/Pixabay

O delegado que está a frente do caso relatou que as imagens são muito fortes e que ficou abalado

Uma criança indígena de apenas 12 anos, pertencente à etnia Kulina, foi vítima de um estupro coletivo cometido por integrantes da mesma comunidade, no município de Juruá, no Amazonas.
O diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) relatou que os criminosos registraram em vídeo o crime bárbaro, enquanto a vítima gritava por socorro. “Esse ato criminoso e desumano aconteceu dentro da própria comunidade, praticado por outros indivíduos da mesma etnia”, conta a autoridade.

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“As imagens são tão fortes que eu, como policial e como pai, fiquei extremamente abalado e revoltado. O que foi feito com essa criança é inaceitável. É uma afronta à dignidade humana”, contou o delegado, afirmando que os suspeitos riam enquanto cometiam as agressões.

O Delegado ainda informou a população da cidade que está mobilizando as forças de segurança: “Eu informo a população de Juruá que o delegado Célio Lima já montou equipes da Polícia Civil com apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, as quais estão em diligências para resgate dessa vítima, coleta de provas, identificação e prisão ou apreensão desses indivíduos criminosos”.

“Eu quero deixar algo muito claro para toda a população, inclusive para as comunidades indígenas. A nossa posição é de zero tolerância à violência contra mulheres e crianças, seja na cidade, zona rural ou em territórios indígenas. Cultura nenhuma justifica brutalidade. Tradição nenhuma justifica abuso. Isso é desumano, isso é animalesco e não será tolerado por nós. Vamos fazer tudo o que for preciso para fazer justiça por essa criança”, afirma.

A autoridade ainda refletiu sobre a lei na possibilidade dos criminosos serem menores de idade; “Se esses abusadores forem menores de idade, o que a lei prevê hoje não é prisão, apenas internação por tempo limitado. Isso é justo? Isso protege a sociedade? Isso protege outras crianças? Já passou da hora de o Brasil começar a discutir com mais seriedade se as leis estão de fato protegendo as vítimas ou protegendo os agressores”, finalizou.

 

Fonte: TNOnline

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