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quinta-feira, outubro 17, 2024
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Incêndios florestais ‘consomem’ dois parques no Estado

Órgãos ambientais monitoram via satélites de alta tecnologia os incêndios que atingem os parques estaduais Serra Ricardo Franco e Cristalino 2. A ação visa orientar as equipes que combatem as chamas nas regiões e chegam a somar mais de 10 dias em campo. Instituto Centro de Vida (ICV) classifica as ocorrências como preocupante, especialmente em se tratando do Cristalino 2, já que a área afetada está embargada desde o ano passado, justamente por desmatamento e incêndios criminosos.

Coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do Instituto Centro de Vida (ICV), Vinícius Silgueiro explica que na região da Serra de Ricardo Franco, o fogo persiste desde o dia 31 do mês passado e já atingiu mais de 19 mil hectares de vegetação nativa. Isso corresponde a 12% da área total do parque. Se trata de um fogo em situação de difícil combate, mas é importante e necessário que todos os esforços do Corpo de Bombeiros possam ser voltados para coibir, combater e extinguir esse fogo o quanto antes.

Já no Cristalino 2, desde o dia 9 deste mês as chamas consumiram aproximadamente 50 hectares. Apesar de uma área menor atingida, Silgueiro afirma que o caso é extremamente preocupante. Sobretudo, porque esse fogo acontece em uma área que foi desmatada e queimada no ano passado. Foi autuada e embargada pelo órgão ambiental e que agora estamos vendo novamente a ocorrência do fogo.

Para o coordenador do ICV, o cenário mostra a necessidade de não apenas combater o incêndio que avança pela vegetação mas, também, a responsabilização da ocorrência. Frisa que é primordial a identificação daqueles que possivelmente cometeram o fogo criminoso. Estão fazendo uso do fogo no período proibitivo e dentro de uma unidade de conservação. Considerando que é uma área que já está embargada, a situação se torna ainda mais grave. É importantíssima a autuação rápida.

Vinícius finaliza destacando os prejuízos ambientais e socioeconômicos para o Estado, uma vez que ambos os parques afetados pelas chamas são pontos turísticos visitados por pessoas de todo o mundo e abrigam uma enorme gama de espécies animais.

Vinícius finaliza destacando os prejuízos ambientais e socioeconômicos para o Estado, uma vez que ambos os parques afetados pelas chamas são pontos turísticos visitados por pessoas de todo o mundo e abrigam uma enorme gama de espécies animais.

Por Elayne Mendes/GD-Foto:CBMT

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