O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), e o ex-governador Pedro Taques (sem partido) engataram articulações quem pode levá-los ao mesmo palanque em 2026.
Os dois políticos estão (ou estavam) rompidos desde abril de 2018.
Na época, Taques era governador de Mato Grosso e Fávaro, o vice-governador.
O Palácio Paiaguás, dizem, ficou pequeno para os dois, principalmente para o hoje ministro, que já pensava no futuro político.
Em 2020, Fávaro se elegeu senador, numa disputa suplementer, e levou a vaga da então juíza Selma Arruda (Podemos), cassada por abuso de poder econômico nas eleições anteriores.
O ministro é candidato à reeleição, já que o mandato termina em 2026. Taques ainda não se definiu, mas é quase certo que voltará a disputar um cargo eletivo.
O PSD de Fávaro quer manter o Ministério da Agricultura, num eventual segundo mandato do presidente Lula (PT).
Taques mira o PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Com Fávaro, o ex-governador buscaria a liderança da centro-oesquerda em Mato Grosso.