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segunda-feira, março 31, 2025
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Estudante acusa professora de gordofobia e constrangimento em sala de aula

Divulgação

Estudante da Escola Militar Dom Pedro II relatou ter sido humilhada diante de toda a classe após uma professora de língua portuguesa entregar uma atividade de nível abaixo em relação ao restante da turma e afirmar que ela é “especial e autista”.

A jovem, diagnosticada com síndrome do pânico, depressão e ansiedade, já havia sofrido casos anteriores de gordofobia. A escola afirmou que vai acionar equipes psicossociais para resolver a situação.

De acordo com a ata registrada na própria instituição de ensino, o pai e responsável legal da menina esteve no local para entender a situação. A vítima não estava na aula no dia em que a professora entregou as atividades. Quem recebeu a da jovem foi uma amiga. 

Na devolutiva da atividade, a professora afirmou em voz alta diante de todos os estudantes que a estudante é autista e especial, o que causou constrangimento. Após esse episódio, os colegas de classe também realizaram comentários maldosos. De acordo com um primo da jovem, ela já havia sido vítima de bullying e gordofobia em situações anteriores. 

“No momento de acolhimento da estudante, ela relatou que seus colegas riram e fizeram comentários como ‘faz as atividades certinho e pinta as letras direitinho’. A estudante afirmou que não entendeu a situação, pois não tem dificuldades na disciplina”, diz trecho da ata. 

A ata afirma, ainda, que a atividade entregue para a realização era de nível inferior ao do 2° ano do ensino médio. A estudante não tem comprometimento cognitivo e é diagnosticada por médico especialista com CID F41 + F32 (transtornos de ansiedade, depressão e pânico).

O pai compareceu à escola alegando que a filha foi ridicularizada perante toda a turma e que entrará com medidas legais contra a professora, além de considerar trocar a filha de escola.

Após a reunião com o responsável, a instituição de ensino lamentou o ocorrido, pediu desculpas pela exposição indevida em sala de aula e pediu ao pai que não retirasse a estudante da escola. O caso será acompanhado por uma equipe psicossocial para que situações semelhantes não voltem a ocorrer.

Fonte: GD

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