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domingo, dezembro 14, 2025
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Enfermeiros aprovam alerta de greve por risco de perda salarial

Em Assembleia Geral realizada no início da noite desta segunda-feira (13), na Praça Alencastro, em Cuiabá, o presidente do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares, afirmou que a categoria aprovou um estado de alerta de greve, e que a paralisação só será deflagrada caso o corte na insalubridade dos servidores da Saúde se confirme.

Aprovaram o estado de greve, mas é um alerta. Se houver o corte no salário, começa a greve”, explicou o sindicalista durante a assembleia realizada na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá.

Segundo Dejamir, o sindicato deve passar os próximos dias em reuniões e ajustes com a Prefeitura para analisar o impacto financeiro da medida e buscar uma solução negociada. Ele ressaltou que a categoria não se recusa ao diálogo e que o objetivo é evitar perdas de até 30% nos salários.

O sindicato não foge da mesa de negociação. Amanhã vamos nos debruçar sobre os números e tentar encontrar um denominador comum, para que o servidor não tenha o salário dilapidado”, afirmou.

Uma das alternativas em discussão é o uso do Prêmio Saúde como forma de compensar eventuais reduções. Dejamir destacou, no entanto, que isso só seria aceito com ajustes na lei para garantir que o benefício não sofra descontos em caso de faltas.

O presidente também elogiou o diálogo com a Câmara Municipal e com a presidente Paula Kalil (PL), que, segundo ele, tem mediado conversas entre o sindicato, o Ministério Público e o Executivo.

A Paula pediu esse prazo, para não tensionar mais. Nesse tempo, eles vão tentar construir uma saída, e o sindicato vai acompanhar de perto”, disse.

Dejamir disse acreditar que até quarta-feira (15) o impasse pode ser resolvido.

Pelo que vi do prefeito, ele demonstra boa intenção. Amanhã queremos passar o dia na Prefeitura e sair com uma proposta escrita”, concluiu.

Questiondo, o prefeito Abilio Brunini (PL) disse que deve encaminhar à Câmara de Vereadores, até quinta-feira (16), uma solução temporária para a situação. No local, ele reiterou que 70% dos servidores que recebem insalubridade não serão afetados, pois se enquadram na linha A1, concursados ou de processo seletivo. 

Por GUSTAVO CASTRO
APARECIDO CARMO

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