21.3 C
Mato Grosso
terça-feira, agosto 12, 2025
spot_img
HomeCidadesDono da extinta TV Sapezal tem imóvel levado a leilão após escândalos...

Dono da extinta TV Sapezal tem imóvel levado a leilão após escândalos e denúncias que resultaram no fechamento da emissora

Um imóvel localizado no bairro Cidezal II, em Sapezal (MT), de propriedade de Josémar Silva Campos, empresário responsável pela JC Comunicação e Serviços, até recentemente operadora da TV Sapezal, está previsto para ir a leilão no próximo dia 28 de agosto de 2025. O lance mínimo foi definido em R$ 551 mil, segundo informações publicadas no Portal Zuk e no edital do processo.

A matrícula do imóvel, registrada no Cartório do 1º Ofício da Comarca de Sapezal, aponta que o bem foi adquirido por Josémar Silva Campos em 2022, em transação com financiamento e alienação fiduciária junto a uma instituição bancária. O terreno possui 800 m² e área construída de 157,45 m², segundo a descrição oficial.

O leilão decorre de um processo judicial em andamento na Vara Única de Sapezal, que inclui uma ação anulatória relacionada à propriedade. O imóvel encontra-se ocupado e será vendido nas condições especificadas no edital, cabendo ao arrematante assumir eventuais medidas necessárias para a desocupação.

A TV Sapezal, operada pela JC Comunicação, encerrou suas atividades após a divulgação de um escândalo que constatou que a emissora não possuía autorização legal para funcionar. Após a revelação, as transmissões foram suspensas e a estrutura fechada.

Em maio de 2024, a JC Comunicação firmou um contrato no valor de R$ 682,5 mil com a Prefeitura de Sapezal para a transmissão de ações da gestão municipal. O acordo é citado em uma ação de investigação judicial eleitoral que apura denúncias de abuso de poder político e econômico, além de uso indevido dos meios de comunicação durante o período eleitoral.

Além disso, a empresa enfrenta outras denúncias no processo, como abuso de poder de comunicação e a realização de uma live difamatória dois dias antes das eleições, o que pode configurar crime eleitoral.

Ao longo dos anos, a empresa faturou mais de R$ 1,5 milhão em contratos públicos, não apenas pela operação da TV Sapezal, mas também pela locação de tendas para eventos municipais.

A empresa acumula uma dívida superior a R$ 200 mil referente ao aluguel do imóvel onde funcionava a TV Sapezal. O débito, que remonta a 2020, é objeto de disputa judicial entre as partes.

Por Spz Online

Noticias Relacionadas
- Advertisment -
Google search engine

Mais lidas