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quinta-feira, dezembro 18, 2025
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Ciclone extratropical avança pelo Brasil: entenda o fenômeno e seus impactos

Um ciclone extratropical em formação entre o Paraguai, o nordeste da Argentina e o Rio Grande do Sul deve provocar instabilidades em grande parte do país até a próxima quinta-feira (11). O sistema, associado a uma frente fria, tende a gerar chuvas volumosasdescargas elétricas e rajadas de vento em dez estados brasileiros.

De acordo com análises meteorológicas, áreas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, além das regiões Sul e partes do Centro-Oeste — como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás — podem sentir os efeitos mais intensos do fenômeno.

O que caracteriza um ciclone extratropical?

O ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão atmosférica típico de latitudes médias, portanto, distante da faixa equatorial. Embora seja mais comum em continentes como Europa, América do Norte e Ásia, o fenômeno também ocorre com frequência no Brasil, especialmente no Sul.

Sua formação está diretamente ligada ao contraste de temperaturas: enquanto o ar quente das regiões tropicais tende a subir, o ar frio vindo do sul desce, criando um ambiente instável que favorece o desenvolvimento do ciclone.

Como esse fenômeno afeta o clima?

Durante sua atuação, o ciclone pode provocar:

  • ventos fortes, com rajadas acima de 70 km/h;
  • chuvas intensas e tempestades localizadas;
  • queda acentuada de temperatura;
  • possibilidade de neve ou precipitação invernal em áreas mais frias.

Apesar de ser menos intenso que os ciclones tropicais — conhecidos como furacões ou tufões — o ciclone extratropical é capaz de gerar danos significativos, especialmente em regiões densamente povoadas ou próximas ao litoral.

 Por Rodrigo Lampugnani

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