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Caminhoneiro que matou militar atropelado no dia do aniversário não tinha habilitação, diz polícia

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O caminhoneiro que matou o policial militar Robson Bernardino da Silva, de 46 anos, atropelado em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH), segundo a Polícia Militar. Robson morreu neste sábado (17), no dia do aniversário, enquanto trabalhava em uma rodovia do estado.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o PM está abordando um carro às margens da rodovia, que está sinalizada com cones. Em seguida, um caminhão prancha o atinge (veja acima).

Logo após o acidente outros policiais que trabalhavam junto com Robson no momento do acidente tentam socorrer o colega. O condutor do caminhão parou alguns metros a frente e também prestou socorro.

Segundo a PM, o caminhoneiro fez o teste do bafômetro e foi comprovado que ele não estava alcoolizado quando o acidente ocorreu. No entanto, ele dirigia o caminhão com autorização da empresa onde trabalha, que tinha ciência de que o funcionário não era habilitado.

Em nota, o comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Corrêa Mendes, lamentou a morte do policial e prestou solidariedade aos familiares e colegas de farda do subtenente.

“Toda a tropa está enlutada e estamos inteiramente unidos neste momento de dor, prestando todas as assistências aos familiares e reforçando o nosso trabalho. O subtenente era um profissional exemplar na nossa instituição, um exemplo a ser seguido por todos”, lamentou coronel Mendes.

Entenda o caso

De acordo com a PM, Robson foi atropelado enquanto trabalhava em uma abordagem na MT-449, em Lucas do Rio Verde.

Os colegas de trabalho do militar, que também estavam no local, tentaram socorrê-lo, levando-o ao hospital, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

Robson iniciou a carreira militar em 1998 e, atualmente, atuava no departamento de Ajudância Geral, no Quartel do Comando Geral, em Cuiabá.

Do G1/MT