A Câmara Municipal de Cáceres (a 219 km de Cuiabá) pediu desculpas pela conduta preconceituosa de alguns vereadores contra a comunidade LGBTQIA+ e disse que não compactua com qualquer tipo de discriminação. A Promotoria Cível de Cáceres abriu uma investigação contra os parlamentares por falas homofóbicas e transfobia ocorridas no parlamento durante evento de igreja realizado em abril.
O fato ocorreu no dia 11 de abril, quando o parlamento municipal sediou a reunião “Os Pastores das Igrejas Unidas por Cristo – A Família é um Projeto Eterno”. Na ocasião, vereadores e participantes fizeram declarações ofensivas contra a comunidade LGBTQIA+.
Em nota, o parlamento pediu desculpas pelos fatos ocorridos no dia da reunião, manifestando que não compactua com qualquer tipo de preconceito, seja ele de natureza de gênero, racial, etnia ou cor, religião ou crença.
A denúncia pelas falas homofóbicas foi feita no dia 24 de abril pela Aliança Nacional ao Ministério Público Estadual (MPMT).
“A Câmara de Cáceres mais uma vez reforça que é contra qualquer tipo de preconceito e vem respeitosamente perante a todos os membros da Comunidade LGBTQUIA+, e demais pessoas ou autoridade que se sentiram ofendidas com os discursos proferidos na referida reunião, apresentar formalmente pedido de escusas (desculpas) por eventuais ofensas ali ocorridas”, cita a nota.
Leia a nota na íntegra:
A Câmara Municipal de Cáceres vem a público, por meio desta nota de esclarecimento, manifestar que não compactua e é contra qualquer tipo de preconceito, seja ele de natureza de gênero, racial, etnia ou cor, religião ou crença. Tal esclarecimento, acompanhado de um pedido de desculpas, se dá em consideração dos fatos ocorridos na reunião realizada na Casa de Leis, pela Associação Igrejas Unidas por Cristo, em que indevidas declarações ofensivas foram proferidas contra à dignidade das pessoas pertencentes a Comunidade LGBTQIA+. Diante da situação, a Câmara de Cáceres mais uma vez reforça que é contra qualquer tipo de preconceito e vem respeitosamente perante a todos os membros da Comunidade LGBTQUIA+, e demais pessoas ou autoridade que se sentiram ofendidas com os discursos proferidos na referida reunião, apresentar formalmente pedido de escusas (desculpas) por eventuais ofensas ali ocorridas.
Fonte: Gazeta Digital/Foto: reprodução