O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin conversou na manhã deste sábado (1º/11) com o embaixador da China no Brasil, Zhu Quingqiao, com o pedido para o país abrir canais de diálogo com o setor automotivo brasileiro.
A preocupação do vice-presidente é que com as disputas internacionais em torno da fabricação de semicondutores envolvendo a China e os Estados Unidos, o Brasil fique sem a tecnologia essencial para a produção de carros flex.
Nesta semana, Alckmin já se reuniu com a Anfavea, Sindipeças, Abipeças e representantes dos trabalhadores, que pediram apoio do governo brasileiro para que o país não seja prejudicado na montagem de veículos.
Após a ligação, Alckmin defendeu a importância da indústria automotiva. “A cadeia automotiva emprega 1,3 milhão de pessoas e tem impacto direto em outros setores, como siderúrgico, químico, plástico e borracha. Ainda temos de ver como isso se dará na prática, mas hoje demos um passo importante para que a indústria automotiva brasileira continue crescendo e gerando empregos de qualidade”, disse.
A questão da possível escassez de chips veio à tona com a intervenção do governo holandês em uma empresa chinesa que opera na Holanda e detém 40% do mercado mundial de chips essenciais para carros flex.
Em reação, o governo chinês suspendeu a exportação de semicondutores produzidos na fábrica localizada na China. Na quinta-feira (30/10), China e EUA anunciaram um acordo comercial que abre perspectivas para uma possível resolução do problema.




