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Blairo diz que “aviões de brinquedo” não serão capazes de apagar incêndios; veja vídeo

O ex-ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa) e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PP), lamentou as condições precárias de combate ao fogo no país e ironizou a situação, afirmando que as queimadas não serão contornadas com os “aviões de brinquedo” utilizados pelas autoridades. De acordo com Blairo, são adaptados helicópteros e aeronaves que fazem a pulverização em propriedades rurais para transportar água. O ex-ministro cobrou a execução de uma política nacional contra as queimadas. 

“As mudanças climáticas vêm acontendo, são quase que defintivas e o Brasil precisa mudar o seu modo de fazer as coisas. Caso contrário, vai sair o govero Lula, vai vir outro governo e vamos olhar pra trás e dizer que o ministro A ou o ministro B é o responsável. Não, o resposnável são as mudanças climáticas e precisa de uma mudança de consciência das pessoas que estão também envolvidas. O Brasil é um país muito grande. Não se consegue apagar os incêndios com os aviões de brinquedo que temos aqui”, disparou Blairo Maggi à CNN Brasil nesta sexta-feira (13). 

O ex-governador não culpou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (REDE Sustentabilidade), pelo aumento das ocorrências de incêndios, mas reiterou que é necessário aparelhar as forças de segurança. Blairo apontou que a situação tem gerado “desespero” nos moradores de cidades atingidas pelo fogo que tentam combater as chamas, mas não têm sucesso. 

“Se você assistir os jornais, todos os dias você vai ver o desespero da população para ajudar a apagar os incêndios que estão acontecendo. Não temos a estrutura de Bombeiros, os terriórios são muito grandes, os acessos são muito difíceis. Muito poucos aviões preparados para atacar incêndios. Os aviões que estão sendo utilizados são helicópteros usados no dia a dia, aviões agrícolas usados para fazer pulverização aérea, não são equipamentos próprios”, falou. 

Maggi apontou que a questão não deve ser uma pauta política, sendo imputada sobre partidos ou presidentes – como era feito à época de Jair Messias Bolsonaro (PL) à frente da Presidência da República e agora com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -, uma vez que as gestões são transitórias. Mas é o momento do Congresso se dedicar à construção de um plano de combate permanente.

Conforme o ex-ministro, as queimadas têm afetado a reputação do país na comunidade internacional. 

“Isso mostra que não são os governos que fazem as coisas. É a nutreza. O culpado pelas queimadas era o Bolsonaro. Agora, temos o Lula no governo, a Marina de volta. Quer dizer que a Marina é culpada pelos incêndios? Eu falo que não. Tem que ter uma política geral. Acho que o Brasil tem uma política de combate a incêndios muito fraca”, avaliou.   

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Por CAMILA RIBEIRO

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