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Aos 30 anos, influenciadora morre com 22,5 kg após luta contra transtorno alimentar

ALERTA: O texto abaixo aborda um transtorno alimentar em estado grave, podendo causar gatilhos. Se você sofre com distorção de imagem, tem uma relação problemática com a comida ou está se sentindo mal com sua forma física, procure ajuda psicológica, psiquiátrica e nutricional. Ou ligue 188, Centro de Valorização da Vida (CVV).

A influenciadora turca Nihal Candan morreu aos 30 anos após uma longa batalha contra a anorexia, um transtorno alimentar que causa a morte de 5% das pessoas dentro de quatro anos após o diagnóstico. Famosa por sua participação no programa ‘Bu Tarz Benim’, a jovem faleceu após chegar aos 22,5 kg.

A criadora de conteúdo estava internada em um hospital há alguns dias. A família já havia sido informada que a condição de Nihal era grave e que ela não sobreviveria a um ataque cardíaco. Seu quadro era tão crítico que ela perdeu 40 quilos nos últimos dois anos e parou de ter habilidades costumeiras como a fala. Ela precisou de um tutor legal para se comunicar e seguir tratamento.

A loira estava afastada das redes sociais desde setembro do ano passado, quando sua condição se agravou. Em seu último post, Nihal aparece na academia: “Alongando. Chega por hoje. Sinta o ritmo”, escreveu ela na legenda.

A anorexia

A anorexia é um dos transtornos alimentares que mais atinge mulheres pelo mundo, seguido da bulimia. O distúrbio leva o paciente a ter uma visão distorcida do próprio corpo, gerando uma obsessão pela sua forma física, pelo peso e pela comida. O principal sintoma é a prática de jejum ou a prática excessiva de exercícios físicos para queimar calorias. Em casos graves como o de Nihal, a pessoa pode chegar a um peso muito abaixo do limite saudável, podendo apresentar diversas consequências à saúde.

Segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria, cerca de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro são afetadas por algum distúrbio alimentar. Vale lembrar que os transtornos alimentares nem sempre são visíveis fisicamente e tendem a ser batalhas silenciosas nos pacientes.

Por: Laura Vicaria

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