Diddy foi preso no último dia 16 (Foto: Reprodução, Redes Sociais)
Investigadores encontraram cerca de mil frascos de óleo de bebê na casa do rapper; ele foi preso por tráfico sexual e agressão
O advogado do rapper Sean “Diddy” Combs, preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão, tentou explicar um detalhe curioso nas investigações: a polícia encontrou cerca de mil frascos de óleo de bebê na casa do rapper. As informações são do g1.
Marc Agnifilo, que atua na defesa do rapper, disse em entrevista ao tabloide americano TMZ que não sabia exatamente a quantidade de garrafas, mas disse que eram muitas.
— Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles. Diddy tem uma grande casa. Ele compra a granel — disse o advogado.
Questionado pelo TMZ se o produto era usado como lubrificante sexual, Agnifilo disse:
— Não sei porque você precisaria de mil fracos de óleo de bebê (para uma orgia). Um ajudaria.
Veja fotos de Diddy
Diddy teve o direito a fiança negado (Foto: Redes Sociais, Reprodução)
Entenda a prisão de P.Diddy
Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como Usher. Também é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.
Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.
O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.
De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.
A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.
Fonte: NSC total